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EXCLUSIVO! Manuel Marques elogia a filha, Inês, em semana decisiva no tribunal: “Só se sabe do perdão…”

A três dias de prestar declarações para memória futura, a jovem voltou a desenhar para se justificar: "É uma representação muito expressiva do conflito interno entre a memória da violência e a busca de cura!"

Esta segunda-feira, 3 de Novembro, foi dado um passo inédito na relação entre pai e filha.

Cinco meses depois da denúncia por violência física e psicológica contra o ator, Inês Martins Marques publicou um novo rascunho ‘fotográfico’ que demonstra o que lhe vai na alma e no coração. E, de forma completamente inesperada, já na tarde de hoje, Manuel Marques colocou um ‘gosto’ na obra artística da filha, publicamente, no Instagram.

“A gravura mostra um rosto de expressão triste e introspetiva, mãos tensas e um grande olho que observa, com traços angulosos e intensos. A legenda — ‘só se sabe do perdão depois de se ter o nó diante dos olhos…’, sugere um processo de dor, confronto e libertação interior”, explicou M. Cáceres ao DIOGUINHO, médica legalista especialista em casos de violência intrafamiliar, essencialmente em abusos psicológicos e físicos.

Deste modo, os rabiscos “quando feitos por uma vítima de violência doméstica, podem simbolizar o olhar constante e controlador do agressor — o grande olho pode representar a sensação de vigilância e medo. As mãos podem simbolizar tanto o gesto da agressão como o esforço da vítima para se proteger ou libertar. O ‘nó’ diante dos olhos pode aludir ao bloqueio emocional, ao trauma, ao peso da culpa ou da confusão que a vítima sente antes de conseguir perdoar ou seguir em frente. O perdão — não no sentido de justificar o agressor, mas de encontrar paz interior depois da dor”.

“É uma representação muito expressiva do conflito interno, entre a memória da violência e a busca de cura”: “Não posso deixar de reconhecer que, embora a lei seja essencial, a dor permanece — e essa dor, tantas vezes silenciosa, pode refletir-se por muitos anos no futuro”, especifica a médica.

Tal como o DIOGUINHO avançou em exclusivo há uma semana, Manuel Marques foi proibido de estar próximo da filha em tribunal na próxima quinta-feira, 6 de Novembro, dia em que Inês vai ser filmada para memória futura.

O Ministério Público (MP) salientou na marcação desta diligência que “investiga a prática de crimes por parte de uma pessoa que é uma figura pública, contra, além do mais, a sua filha, atualmente com 18 anos de idade, mas ocorridos também durante a sua infância e juventude”.

No despacho, de 27 de outubro, consta que o “arguido Manuel de Oliveira Marques” requereu “a consulta digitalizada (e integral) dos autos”, ou seja, de todos os detalhes que constam na acusação de Inês, que teve que esperar até aos 18 anos para fazer queixa do “medo e terror” em que vive.

Desta forma, e citando o documento, “o Ministério Público opôs-se à respetiva consulta, por considerar que a mesma poderia colocar decisivamente em causa a aquisição da prova e os interesses da investigação (no sentido de alcançar a verdade material dos factos), salientando que se investiga a prática de crimes por parte de uma pessoa que é uma figura pública, contra, além do mais, a sua filha, atualmente com 18 anos de idade, mas ocorridos também durante a sua infância e juventude, cuja privacidade e superior interesse importa proteger e salvaguardar”.

Em termos legais, o artigo 89.º, n.º 2, do Código de Processo Penal, refere que sempre que o MP se opuser à consulta ou obtenção de elementos, como neste caso, o requerimento é presente ao juiz, que decide por despacho irrecorrível, ou seja, sem possibilidade de Manuel recorrer e voltar a pedir o acesso ao processo.

A principal razão justifica-se porque “encontram-se sob investigação factos suscetíveis de integrar a prática de um crime de violência doméstica, sendo o denunciado uma figura pública, figurando como denunciante/ofendida a sua filha, pelo seria lesiva para os interesses dos intervenientes processuais, mas também para a própria investigação”.

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Manuel Marques elogia a filha, Inês, em semana decisiva no tribunal: “Só se sabe do perdão…”

Dado à “natureza do crime sob investigação”, foi agendada “tomada de declarações para memória futura da ofendida/denunciante Inês Martins de Oliveira Marques”, para a manhã da próxima quinta-feira, 6 de novembro, no TCIC (Tribunal Central de Instrução Criminal) em Lisboa.

O despacho “determina que a diligência seja documentada, para além da gravação de som, com gravação da imagem da declarante, uma vez que existem meios técnicos para tal”. Mais: “Atenta a vulnerabilidade da declarante, determina-se que a mesma seja assistida no decurso do acto processual pela(o) técnica(o) indicada(o)”.

Relativamente ao arguido, Manuel Marques, está notificado da data designada para a tomada de declarações, “devendo ser advertido de que a sua presença não é obrigatória e que não poderá estar presente na diligência (memória futura)” porque “se determina tenha lugar na sua ausência”. O advogado de Manuel Marques foi informado desta decisão judicial, bem como a nova advogada de Inês Martins Marques.

Entretanto, o humorista estará a viver em Setúbal, na casa dos pais, depois de Beatriz Barosa ter posto fim à relação. Nesta altura, o ex-ator de ‘Festa é Festa’ da TVI, vive essencialmente dedicado ao trabalho. Enquanto se mantém no Casino Lisboa, onde é um dos quatro protagonistas da peça ‘O Sexo e a Idade’, regressa em breve às gravações com Herman José. O programa ‘Cá por Casa’, da RTP 1, está quase de volta às noites de quarta-feira, onde Manuel Marques veste a pele de Karl Marx, o moderador de um debate “icónico” entre Diácono Remédios (Herman) e a Dona Rosete (Maria Rueff).

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