Nuno Markl fez uma publicação no Instagram sobre o último episódio da 2ª temporada do programa “Tabu” da SIC.
“Que pena ter ido para o ar tão mais tarde, o último Tabu. Foi um dos pedaços de televisão mais genuinamente úteis e didáticos dos últimos tempos. Sendo que por útil e didático não se entenda moralista; entenda-se antes a naturalidade, humor e clareza com que se partilham histórias de vida”, começou por escrever.
“Ver este episódio com a humildade de ouvir o outro é uma lição. Talvez se disparasse menos agressão, talvez se percebesse que estas pessoas não são o que são porque acharam fixe e extravagante sê-lo, ou porque querem provocar ou irritar. São o que são – com toda a carga de trabalhos e agressões a que estão sujeitas por isso – porque o são, porque não podia ser de outra maneira”, acrescentou o radialista.
“Boas conversas – e boas piadas, contrariando a ideia de que hoje em dia não se pode gozar com nada”, rematou.
A publicação foi notícia pela imprensa e Nuno Markl notou a diferença de títulos: “Nuno Markl elogia o último Tabu: foi dos pedaços de televisão mais úteis dos últimos tempos“, “Nuno Markl: que pena ter ido para o ar tão mais tarde o último Tabu” ou “Nuno Markl atira-se contra a SIC sem pudor: não se pode gozar com nada“.
“Eis como a mesma notícia (baseada num post meu) pode ser contada como a coisa positiva e boa que foi (…) Como pode ser contada com uma pitada de negativismo, mas, ainda assim, sem trair o que eu disse (…) E como pode ser abastardada, suja, manipulada, com o objetivo de levantar um tsunami de trampa onde ele não existe“, reagiu.
“Foi, de facto, uma pena o último Tabu ter ido para o ar mais tarde. Mas a frase não se pode gozar com nada foi totalmente retirada do contexto: a minha frase diz: Boas conversas – e boas piadas, contrariando a ideia de que hoje em dia não se pode gozar com nada. Enfim“, acrescentou.
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