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Fátima Lopes abafa polémicas de Marina Mota, mas esta lança bocas!

Fátima Lopes recebeu Marina Mota e seguiu as pisadas de Cristina Ferreira quando entrevistou Ângelo Rodrigues. Abafou os casos polémicos dos últimos anos da actriz.


Só que ela até já tinha falado nisso em outras entrevistas, Vou ao casino há 35 anos, de repente lembraram-se que eu ia ao casino. Agora, se me pergunta se acho que é uma coisa saudável e se gostava de ir menos vezes? Sim, gostava. E às vezes dou por mim a pensar: o que é que estou aqui a fazer? Estou aqui a gastar. Mas, atenção, nunca gasto o que não posso. Gosto muito de andar com a minha cabecinha levantadinha”, explicou ao ‘Observador’.

Fátima Lopes seguiu mais a linha da infância, o inicio da carreira, a relação com os pais e o primeiro marido Carlos Cunha.

Marina Mota ainda assim falou porque esteve afastada 10 anos da televisão e lançou algumas farpas.


“Perguntavam-me porque é que estava afastada. Tive quase uma década a fazer televisão todas as semanas. E de repente, deixei de aparecer. Não fiquei inativa, continuei a fazer teatro. Mais uma vez, tenho de agradecer à vida, a Deus e a tudo. Devo ser das poucas pessoas que não devo ter estado um ano sem trabalhar. Nunca aconteceu. O que aconteceu foi ter uma fase de muita visibilidade, em programas que lideravam audiência, e de repente eixei de aparecer em antena. As pessoas sentiram falta. Estranhei, não sei se não senti alguma revolta. Depois de analisar, percebi que faz parte.”

“Essas pessoas vão girando, eu ainda cá estou. Alguns desapareceram, ninguém se lembra nem do nome. Já estão outros nesse lugar, a fazer as mesmas coisas. O meu lugar ainda cá está.”


Revelou ainda que tem alguns inimigos por esse Portugal, “Tenho alguns anticorpos. Não é fácil as pessoas ouvirem algumas verdades, mas vamos adaptando e habituando. Há dois ou quatro teatros que me vão sempre dizer que não tem datas para me receber. Às tantas penso que estou a dar importância, mas acho que não é justo para a população. Os espetáculos são à bilheteira, os senhores não correm risco nenhum. A companhia é que tem de pagar às pessoas. Eles só teriam de se preocupar com a qualidade de determinado trabalho. O meu nome já é uma garantia, não sou negligente a trabalhar. Acho que os programadores não têm de ter um gosto, têm de servir as populações”.

 

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