Fátima Medina, antiga locutora e jornalista da RTP, esteve na semana passada no programa “Goucha” da TVI.
No seu perfil de Facebook, Fátima Medina escreveu: “Agradeço a todos, a generosidade das palavras em relação à conversa com o Manel Luís Goucha, nas muitas mensagens que recebi e a que não tive tempo de agradecer. Gostaria também de referir que fui muito bem recebida por toda a equipa, sem equipa na preparação e bastidores, nenhum programa seria possível!”.
“Apenas um reparo – é uma crítica construtiva – à Produtora Coral, que é fornecedora externa de programas à TVI. A iluminação, foi feita de forma menos profissional. Muitos anos a observar grandes colegas técnicos de iluminação, levaram-me a quase aprender com eles. Explicando: O convidado, à semelhança dos apresentadores, deve ter luz de frente, e não ser feita de cima. (Até os miúdos que fazem vídeos para as redes sociais usam um suporte com um anel de luz, projectado em frente ao rosto, para ficar bem iluminado!). Ontem, a minha iluminação vinha de um projector no tecto do cenário, era o que chamamos de luz rasante, que amplia rugas… os únicos planos bem iluminados, eram os do meu cabelo de costas, luz essa que está de frente – e bem – para o apresentador. Depois, dar um grande plano de um rosto, recomenda-se num rosto jovem de 20 anos, não em alguém que tem muuuuuito mais do que isso…”, apontou.
“Este facto, lembrou-me de imediato, um programa – em directo na RTP2 – em que uma conhecida vedeta de telenovelas do Brasil, disse que a iluminação não se fazia assim porque lhe aumentava as rugas, e os planos de imagem tão próximos, apenas se fazem a pessoas mais jovens… Na régie, ficou tudo parado por instantes, mas compreenderam. Nesse dia, houve uma reunião com equipa e responsáveis. Profissionalismo. E os menos preparados, foram ensinados a como fazer bem, tecnicamente”, rematou.
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