Fernando Póvoas sofreu um enfarte do miocárdio no passado dia 13 de maio. A notícia foi revelada por Duarte Siopa na CMTV.
Em declarações à revista Nova Gente, o médico falou pela primeira vez sobre o susto de saúde, que aconteceu às seis e meia da manhã: “Eu sou médico, não é muito difícil fazer o diagnóstico. Levantei-me, senti uma dor pelos dois braços – normalmente é mais intensa no braço esquerdo. Este é um dos sintomas de enfarte. Tentei encontrar uma caixa de aspirinas que tinha comprado há dois anos, mas não as encontrei e fiquei furioso. Isto porque deve meter-se logo duas aspirinas debaixo da língua”.
“A única solução que tive foi vestir-me e escrever um papel a dizer ‘Fui para o hospital’. Não acordei ninguém, peguei no carro e fui. Isto nunca se faz. Um médico devia saber que devia chamar o INEM, devia chamar alguém para pegar no carro, mas não tinha tempo a perder e corri riscos ao fazer isto”, explicou.
“Embora tenho feito algumas manobras, como tossir e respirar fundo, para que aliviasse alguma dor e que m e protegesse, de um momento para o outro podia dar-me uma vibração e eu desmaiar. Ora, se tivesse desmaiado e batido com o carro em qualquer lado, podia ter atingido alguém, e esse alguém não tem nada a ver com a minha maluqueira, não tem culpa do risco que eu quis correr”, acrescentou.
O stress esteve na origem do enfarte e Fernando Póvoas esteve internado durante seis dias: “Foi o meu corpo a dizer ‘Para lá, põem-te fino que já não és novo’”. “Provavelmente, irei menos vezes a Luanda e vou diminuir o meu número de dias de trabalho e de horas por dia. Gosto do que faço e nunca me senti cansado, faço-o porque os doentes são tão queridos comigo, mimam-me tanto… Eu não trabalhava para ganhar dinheiro, mas para ser feliz. Gostava de trabalhar todos os dias, mas com menos horas, porque já não sou novo. Tenho a mania que sou, mas já não sou”.
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