Fernando Tordo deu uma entrevista à revista BLITZ que está a dar que falar pelos piores motivos.
O cantor e compositor afirmou que “90% da música portuguesa que ouvimos atualmente não tem qualquer dignidade. É para atrasados mentais”.
Miguel Cristovinho, vocalista dos D.A.M.A, já reagiu no Instagram e confessou-se “muito triste e desiludido”: “É atacar a própria comunidade, em virtude de uma credibilidade que há muito aparenta ter ido embora”.
Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial, também fez questão de se pronunciar: “Tudo isto é triste, tudo isto é mau. Depois de dois anos em que os músicos deste país lutaram com tanta dificuldade, sem concertos e com gravações adiadas sabe Deus para quando. Quando, apesar das dificuldades, estamos a viver um momento extraordinário da música portuguesa, em vários estilos tão diferentes, de criatividade, novos valores, diversidade…ler isto, vindo de alguém que tanto se respeita, dói. E revolta. Porque é injusto, ofensivo é só destrói, não constrói nada”.
“Desde a expressão utilizada, já de si vergonhosa, à ideia que passa, esta declaração amarga do grande Fernando Tordo constitui uma enorme desilusão”, acrescentou o locutor.
Na caixa de comentários, vários nomes da música mostraram a sua indignação como a fadista Fábia Rebordão (“Muito triste e lamentável”), Maria Sampaio (“Só mostra que há artistas que param no tempo e que não sabem o que está a ser feito”) ou Lara Afonso (“A idade não é um posto! Triste! Mas o preconceito musical existe! Há tempo demais!”).
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