Guillaume Lalung está indignado com a polémica em torno da companheira, Rita Pereira.
No passado domingo, 9 de março, a atriz e apresentadora da TVI filmou a filha, Lowê, a chorar: “Está só a fazer birra porque quer colo. (…) Não faz mal os bebés chorarem quando estão bem”.
Filipa Torrinha Nunes, psicóloga e comentadora do “Passadeira Vermelha”, foi implacável: “Isto é das coisas mais idiotas que eu já vi nos últimos tempos. É ridículo, peço desculpa, a Rita não faz por mal mesmo, mas isto é ridículo e é gravíssimo”.
“Os miúdos precisam de colo, de afeto. A criança quando chora não é manha. A criança precisa de regulação emocional. (…) Ela passou-se da cabeça”, acrescentou.
“Um bebé de quatro meses chora por 20 segundos num vídeo e acaba a solidariedade feminina… Em vez de ficarem juntas, vocês dividem-se por causa da palavra ‘birra’. Sendo que no fundo, vocês sabem que já deixaram o vosso filho chorar de mais de um minuto”, começou por escrever Guillaume Lalung num InstaStory, publicado esta terça-feira (11).
“Quando são os outros, está tudo bem, é normal, ninguém manda insultos ou diz asneiras. Mas quando é a minha mulher, de repente, isso incomoda toda a gente. Que engraçado… Cansam-me com essa hipocrisia”, prosseguiu.
“Principalmente aquela palhaça que nem filhos tem e o seu único objetivo na vida é falar dos outros para se sentir viva. Para ti, eu entrego o Prémio Palhaça de Ouro”, rematou o DJ francês, referindo-se a Filipa Torrinha Nunes.
A resposta de Filipa Torrinha Nunes
Na emissão desta quarta-feira, 12, Filipa Torrinha Nunes muniu-se de um ‘narizinho’ de palhaça e respondeu: “Para ele, este é um vídeo de 20 segundos de um bebé a chorar. Para mim é uma coisa muito diferente! Eu vejo aqui aparentemente um bebé que está em stress, é deixado em stress pela sua mãe, que não o faz por mal, é certo, faz por desinformação, provavelmente sim, mas que está ali em stress enquanto a mãe grava um vídeo para as redes sociais onde, para piorar tudo, incentiva outras pessoas a fazer a mesma coisa”.
“(…) O choro de um bebé deve ser socorrido e deve ter aqui uma intervenção com a maior brevidade possível, tão breve quanto possível, tão rápido quanto possível. E na verdade, ficar a fazer um vídeo e a aguardar que este vídeo seja feito não é sinónimo de fazer o socorro e a intervenção com a maior brevidade possível”, acrescentou.
A comentadora deixou várias garantias: “Eu não me vou calar enquanto achar que há aqui um tema sério, um tema muito relevante e há valores sérios que se estão aqui a levantar. Eu não me vou calar, apesar de ser chamada de palhaça, apesar de ser a minha cara editada para me humilhar aparentemente, não me vou calar apesar de por parte de muitas pessoas a minha opinião ser diminuída porque não sou mãe. Não me vou calar apesar de a minha profissão aqui como comentadora ser também diminuída. Não me vou calar, acima de tudo, quando eu sei que estou a furar um bocadinho a hegemonia porque estou a ir contra o comportamento de alguém que é muito famoso e muito poderoso neste país”.
