Gonçalo Quinaz aponta traição no ‘Gang dos Frescos’ e diz que Leandro se prejudicou para proteger o amigo: “O Pedro Jorge nem sempre foi fiel”

A manhã desta segunda-feira (22) no Dois às 10 serviu para dissecar as estratégias finais da Casa dos Segredos 9.

Com a saída de Fábio e a imunidade de Liliana, as atenções viraram-se para o núcleo duro da casa, o famoso ‘Gang dos Frescos’, composto por Pedro Jorge, Leandro e companhia.

Cristina Ferreira, acompanhada por Adriano Silva Martins, Cinha Jardim e Gonçalo Quinaz, lançou o debate sobre a autenticidade de Leandro e as suas alianças. Se por um lado Adriano defende que a teatralidade de Leandro é a sua essência, Gonçalo Quinaz trouxe uma visão mais crítica sobre a lealdade dentro do grupo.

Gonçalo Quinaz não teve papas na língua ao analisar a relação entre Leandro e Pedro Jorge. Para o comentador, o concorrente (que disputou o passaporte, mas perdeu para Liliana) prejudicou o seu próprio jogo ao ser excessivamente leal a quem não lhe retribuiu o favor: “Eu acho que durante muito tempo eu tenho estado aqui a ouvir os meus caríssimos colegas com muita atenção, mas nem sempre concordo com eles. Quando concordo, tento sempre acrescentar um ponto, que é este ponto que eu vou acrescentar: eu acho que um dos problemas do Leandro foi, durante muito tempo, proteger quem nem sempre o protegeu. Proteger durante muito tempo quem não o protegeu a ele, quem acabou por o tentar expor muitas das vezes”, começou por argumentar Quinaz.

O antigo futebolista foi mais específico, apontando o dedo ao líder do grupo: “E esse foi o problema do Leandro. O Leandro durante muito tempo tentou ser fiel ao Pedro Jorge, e o Pedro Jorge nem sempre foi fiel ao Leandro.”

Antes da crítica de Quinaz, o painel debateu a personalidade de Leandro. Cinha Jardim confessou que esperava ver um lado mais divertido e menos pesado do concorrente: “Se ele se desse mais a conhecer, fosse mais espontâneo… ele era espontâneo, mas mais dele, mais normal, mais natural, eu acho que ele limpava este programa. Mas não deu tanto, eu gostava dele mais divertido”, lamentou a socialite.

Já Adriano Silva Martins defendeu que o que vemos é a realidade, descrevendo o concorrente como uma figura dramática por natureza: “A essência do Leandro é esta, ele é uma pessoa muito teatral e muito dramática e como muito ‘barroca’. Ele é um homem do teatro, ele é uma pessoa muito barroca em todos os aspetos e, portanto, eu acho que sim, que ele se deu a conhecer e acho que é o que nós estamos a ver.”

A grande questão colocada por Cristina Ferreira foi se a união do grupo é genuína ou apenas uma estratégia para chegarem juntos à final: “Mas vocês acham que aquele grupo continua a dizer que são amigos e estão unidos só porque querem chegar à final?”, questionou a apresentadora.

“Eu acho, eu acho. E não nos podemos esquecer que este prémio… São 250 mil euros. É que não são 30 mil euros. E qualquer um deles, não são 50 mil… Agora, com estes 250 [mil], eles não podem ser amigos de ninguém. De nenhum.” Adriano Silva Martins concordou que o valor elevadíssimo coloca a amizade em segundo plano, mas acredita que existe uma “conexão” real entre eles, embora agora estejam a competir ferozmente.

A conversa terminou com um momento de humor e provocação entre Cristina Ferreira e Gonçalo Quinaz, quando este tentou defender que é possível fazer amigos nos reality shows: “Eu não vou dizer que sejam amigos para o resto da vida… Mas eu fiquei amigo de pessoas lá de dentro”, garantiu Quinaz, citando nomes como Vítor Norte, Melão e Ruth Marlene.

Cristina Ferreira não perdoou e recordou o passado conflituoso do comentador enquanto concorrente: “Mas alguma vez alguém ficou teu amigo para a vida? Tu bateste com portas, entalaste dedos! Puxaste cabelos! Fizeste 30 por uma linha. Puxaste cabelos!”, atirou a apresentadora entre risos, desmontando a teoria do “bom amigo” de Quinaz.