FamososGeralGossip

Guerra sem fim: Mãe não levou a filha de Manuel Marques à CPCJ “com medo do ex-marido”. Retificação e novas informações

A equipa de defesa revelou que "a mãe, nesta primeira abordagem, poupou a menor, por receios de situações já existentes se agravarem"

Sempre em cima do acontecimento, o DIOGUINHO retifica aqui que Elisa, a filha menor de Manuel Marques, ao contrário do que ordenava a convocatória, não esteve na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, tendo a sua mãe, Ana Martins, à última hora, e sem consultar o advogado, optado por ir sozinha.

No entanto, tudo o que consta do relatório, divulgado em primeira mão na manhã desta segunda-feira, 14 de julho, foi exatamente aquilo que foi proferido em sede própria.

Como tal, leia aqui na íntegra o que a equipa de defesa liderada por Pedro Nogueira Simões referiu ao DIOGUINHO:

“A CPCJ, efetivamente, confirma-se, que convocou a menor e a progenitora, confirmam-se todos estes avanços processuais, toda esta situação delicada, tudo o que está no relatório, porém e sendo possível neste primeiro ato foi apenas com a sua filha (Inês). Tudo o que está descrito, como sentimentos e momentos que fazem parte destes itens, a equipa de defesa sabe que a mãe, nesta primeira abordagem, não levou a filha mais nova, procurando sempre salvaguardar o interesse desta sua filha, para que não haja mais situações supostas de comportamentos não assertivos de outra natureza que possam lesar a integridade da mesma (Elisa). 

Tal posição foi ponderada à última hora e, também porque a mãe reitera, constantemente, que o seu desejo seria que a família em si cumprisse sempre tudo, ou houvesse um plano mais assertivo de contacto das filhas com os dois progenitores, não havendo ainda razões definitivas para que a menor não tenha ligação com o pai.

Ainda para mais, nesse dia (sexta-feira, 11/06), o da convocatória da CPCJ, o pai tinha a possibilidade de estar com a filha, conforme consta na ata das responsabilidades parentais, de estar com a filha menor, e a mãe não quis que tal presença lhe fosse impossibilitada com receio de agravar situações já existentes…” 

Ou seja, na passada sexta-feira, dia 11, às 10 horas da manhã, Ana Martins optou não levar a filha menor à CPCJ, no Largo de São Mamede, em Lisboa, por sua iniciativa própria, até porque essa era também a hora marcada para o encontro agendado com o pai. “Como Inês e a mãe sentem medo horrível de tudo, até de algum gesto mal dado, Elisa começa a demonstrar cada vez mais medo do pai. Ele manipula-a. Oferece-lhe chocolates, mostra-lhe sites e revistas onde aparecem as acusações da irmã contra ele, exige que a convença a voltar atrás, para desistir de tudo, porque assim poderá perder tudo, trabalho e dinheiro para as sustentar e vão ter um futuro sem nada”.

“Foi um alívio, a avaliação deles é feita e acompanhada, tanto da menor como da família, mãe (Ana Isabel Martins) e irmã (Inês Martins Marques)”. Ato contínuo, salienta-se que “é lamentável que volte ao cenário de ter a outra filha também a ser alienada. Está a apertar o cerco, as instituições de direito nestes casos estão a acelerar o processo, dada a urgência do caso e, principalmente, a gravidade crescente dos testemunhos. Elisa sente injustiça no trato do pai com a irmã, presenciou muitas situações deste tipo, não considera justa a diferença de tratamento entre ela e a irmã. É muito confuso e assustador para ela”.

Até ao final deste mês, Manuel Marques vai ser obrigado a depor em sede própria de inquérito e, nessa altura, ser-lhe-ão aplicadas medidas de coação, que pode passar pelo afastamento obrigatório das filhas ou “encontro presencial com a presença obrigatória da mãe, em local neutro”.

A Polícia Judiciária vai verificar minuciosamente todas as provas, a veracidade das mesmas, comparar tudo e, nessa altura, o ator deverá ser “formalmente acusado” e, “na posse de prova direta, o caso segue trâmites para tribunal”.

Tal como o DIOGUINHO noticiou em primeira mão, Manuel Marques foi acusado de “incitamento ao suicídio” da filha Inês. Nos documentos que constam do “Estatuto de vítima especialmente vulnerável”, onde surgem diversos episódios de violentas discussões e altercações entre pai e filha(s), consta o exemplo “mais chocante”, segundo as autoridades, de “toda esta história”.

No ponto 4 de uma das folhas anexas ao processo, surge um item intitulado revelado EM EXCLUSIVO PELO DIOGUINHO “Incitamento ao suicídio”: “Num momento de crise emocional da Inês, o pai disse-lhe ‘Se queres matar-te, escolhe. Queres a faca ou os comprimidos? Os comprimidos são uma morte fácil”.

O ponto 5 é denominado por “Automutilação e descrédito”. “A Inês começou a automutilar-se e iniciou acompanhamento psiquiátrico. O pai desvalorizou totalmente, dizendo que se magoava apenas para o manipular”.

Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo