Herança de Marco Paulo é de milhões? Na TVI, Eduardo Ferreira ‘diz que não’
Amizade improvável, memórias únicas e uma herança que trouxe mais luta do que festa.

No programa Dois às 10, Eduardo Ferreira, “herdeiro secreto” de Marco Paulo, falou sem filtros sobre a amizade improvável e intensa que viveu com o cantor e sobre a polémica que se seguiu à leitura do testamento.
Eduardo confessou que ficou magoado com alguns comentários que surgiram nas redes sociais após se saber que herdaria parte dos bens do artista. “Fiquei triste com esses comentários… E eu, onde é que fico no meio disto tudo?”, questionou, lembrando que o próprio Marco Paulo teria dito: “Se não fosse o Eduardo, já tinha morrido há mais tempo.”
A relação entre ambos, garantiu, era de cumplicidade e de momentos simples, mas marcantes. Recordou, com humor, a primeira vez que levou Marco Paulo a uma discoteca, “parecia uma criancinha”, e as viagens de carro em Braga, com as músicas do cantor a ecoar no volume máximo, até que as fãs percebiam quem estava no banco do passageiro. “Ele queria viver, sentir-se livre. Em Braga dizia: agora sinto-me o Marco Paulo.”
Sobre os boatos de uma ligação especial para lá da amizade, Eduardo foi direto: “Posso levar para aí, mas não acredito. O que o Marco queria era viver.”
Já a herança trouxe algo que não estava preparado, e Cláudio Ramos recordou que o próprio Marco lhe dissera para “se preparar para a luta” com a família e outros herdeiros. Eduardo lamentou o clima tenso e assegurou: “Não tenho culpa. Tenho direito aos meus 10%.” Disse ainda que a fortuna não corresponde aos “milhões” que se especulou e que, mesmo sem necessidade financeira, recusar seria “desrespeitar o Marco”.
Ainda diz que a sua “boa educação” acabou por ser mal interpretada: “Atendia toda a gente, respondia a todos. Quando dei por mim, já estava no embrulho.” E enquanto a disputa legal segue o seu curso, deixa claro que prefere recordar os dias felizes.