Esta quinta-feira, 14 de setembro, Igor Regalla contou nas redes sociais que esteve hospitalizado no último mês e meio.
“Abençoado é quem tem sorte no caos… e eu estive, neste último mês e meio, a viver esta experiência o suficiente para poder verbalizar isto. Fui correr para a praia. Fiz uma ferida no pé que decidi ignorar. Grande erro! Infectou e dei por mim a precisar que me viessem buscar à cama, em casa, porque já não aguentava de dores no pé e já estava com febre… Foi quando voltei a precisar do SNS”, começou por escrever.
“Da primeira vez que fui ao São Francisco Xavier, antes deste episódio da cama, depois de ter saído das gravações porque já não conseguia pôr o pé no chão, mandaram-me para casa após lá ter ficado 7 horas à espera, com um antibiótico. 4 dias de antibiótico: nada de melhorias. Acordei a um sábado com febre e dores agonizantes e liguei para o 112 que acabou por me vir buscar à cama, literalmente. À chegada do São Francisco Xavier, tentaram extrair a bactéria numa pequena cirurgia… nunca gritei tanto… percebeu-se que o ideal seria anestesia geral e la fui eu para o bloco de operações. Acordei as 2:00 da manhã com picos de dor que só acalmavam com Morfina. Agora pensem… e foi quando fui internado no Egas Moniz que me comecei a sentir laivos de sorte, no meio do caos que estava a viver. Imaginem estar a fazer um trabalho de sonho e de repente o vosso pé esquerdo é razão para isto tudo… fui vezes a mais abaixo a pensar nisto por tudo o que isto implicava…”, acrescentou.
Depois de vários agradecimentos, o ator e ex-namorado de Carolina Deslandes confessou: “(…) Numa cama de hospital passa-nos muita coisa pela cabeça. São sempre alturas sensíveis porque nem toda a gente tem esta rede de apoio. Nem toda a gente tem a sorte de estar a trabalhar, e de no trabalho as pessoas não só se estarem a adaptar a mim como me estão a ajudar nas mais pequenas coisas. Às vezes só com empurrãozinho na cadeira de rodas… com a ajuda no tabuleiro do almoço… a sorte no caos… muito obrigado também a todos os heróis que trabalham no SNS. São heróis sem capa que precisam de mais que palmas as 22:00 da noite. Obrigado, obrigado, obrigado!!! Já me estou a sentir melhor e já me voltei a calçar e tudo… estou 80% funcional, diria. Uma palavra também a toda a equipa Militar que está ao cuidado da câmera Hyperbarica no Hospital Militar! A vossa simpatia e profissionalismo são de louvar”.
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