As notícias de que Armando Pereira, arguido na operação Picoas, teria sido avisado pela TVI do seu envolvimento no processo, continuam a dar que falar.
Nuno Santos, diretor de informação da TVI/CNN Portugal, reagiu pela primeira vez há quase uma semana e informou que o caso vai parar aos tribunais. Depois existiu um comunicado em direto no “Jornal Nacional” (aqui).
Entretanto, esta sexta-feira (28), o responsável emitiu um novo desmentido através do Facebook: “Há uma semana o semanário Nascer do Sol mentiu afirmando que o arguido “Armando Pereira tinha sido avisado pela TVI”. Essa informação falsa e difamatória teve impacto na reputação da TVI e dos seus jornalistas, desde logo porque foi amplificada por outros meios de comunicação“, começou por escrever.
“Esta semana o Sol não só não publicou o desmentido da notícia falsa, faltando ao compromisso com os seus leitores, como fez pior. Há falta de factos avançou para uma narrativa repleta de efabulações. Insinua que o arguido Armando Pereira terá “afirmado aos investigadores que fora interpelado pela TVI, mas que se recusara a prestar declarações”. É falso. Ao contrário do reafirmado na notícia, nenhum jornalista da TVI procurou ou contactou Armando Pereira no dia anterior ao das buscas. Insinua também que o genro do co-fundador da Altice “fugiu na véspera” criando uma situação causa-efeito ligada de novo à TVI”, prosseguiu.
“Sucede que o próprio Nascer do Sol já escrevera no dia 21 e reitera hoje que os arguidos sabiam desde a última semana de Junho que estaria a ser desencadeada uma operação que os visava o que os tinha levado, designadamente, à destruição de documentos e de equipamento informático. A TVI sublinha, de novo, que o SOL mentiu ao proferir afirmações falsas publicando uma notícia objetivamente errada e que apenas tem com o propósito perpetuar a ideia de que a TVI e os seus jornalistas, violaram o segredo de justiça e prejudicaram a investigação“, acrescentou.
“Neste caso, como em todos, a TVI pautou o seu comportamento pelo exercício do jornalismo de acordo com as regras da profissão e preservando sempre o interesse público que deve nortear a nossa actividade“, rematou.