Irina Fernandes morreu. Partiu.
A jovem que ficou conhecida dos portugueses após a reportagem da TVI, documental ‘O Amor Cura’, não resistiu. A notícia foi dada esta madrugada nas redes sociais.
“E aqui chegámos. Nesta caminhada vi, ouvi, senti e pensei muito. Tentei muitas vezes e falhei. Tentei tantas outras e consegui. Mas nesta caminhada, nada ficou por fazer e nada ficou por dizer.
Houve altos muito altos e baixos muito baixos. E tudo o resto. Sempre pautados por amor. O amor foi nos embalando, empurrando para tentar fazer o impossível. O amor a segurar as pontas soltas. O amor a mostrar o caminho. O amor a dar força quando as pernas falhavam. O amor a mover a colher em direção à boca. A guiar a agulha no braço. O amor a dar fé quando a fé esvaziava. O amor a silenciar as bocas de ódio. O amor a dar movimento ao movimento. A iluminar no escuro. O amor a curar. Eu sei porque eu vi. Com os meus próprios olhos. Vi e vivi na primeira pessoa. Estive lá. Como lhe prometi. A cada passo. “Every step of the way”.
A Irina partiu. Fico eu, tu, ele, nós, vós, eles para contar o que vimos. E o que vimos foi um substantivo e um verbo. Que juntos fazem mais que uma frase. Fazem uma lei universal. Amor cura.
O que eu vi foi uma pessoa curar-se e aos outros com amor.
Foi o que eu vi. Ela curou-se. Curou-se mesmo. E seguiu para outro plano curada. Sem mágoa, sem cicatrizes, sem dor. Ela sabia. Tinha razão. Amor cura.
Rui.”
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