Manuel Luís Goucha recebeu em estúdio, Diana Lucas, irmã de Ivo Lucas, onde acabaram por falar da tragédia que se abateu em 2020 com o trágico acidente de Sara Carreira.
O assunto foi abordado com pinças, mas Diana Lucas acabou por falar bastante acerca de tudo o que a família passou, “que importância é que tem a família? E só vou falar agora disto e depois não falarei mais. Que importância tem a família numa fase muito complicada? Que é a fase que ocorre em 2020 e que depois se estende durante o julgamento, portanto, por mais três anos ou quatro. Que importância teve aqui a família numa fase em que um dos elementos da família, o Ivo, passou por aquilo que passou?”
Diana Lucas foi abrindo o coração, “Existe uma bolha, que nós sempre tivemos. Quem nos conhece, nós somos…Há os três mosqueteiros, nós éramos… Sempre os quatro. E nós sempre vivemos assim. Sempre fomos muito unidos. Os meus pais, por exemplo, eu não recordo ficar sozinha em casa até aos 18 anos. Os meus pais para onde iam, nós íamos.”
Acaba por confidenciar, “Numa altura mais frágil, o primeiro passo é… Ok, vêm todos para cá. Todos, mais a minha filha. O meu ex-marido estava em missão, é militar, agora estava a ouvir a história da André e fez-me recordar também sobre isso. Ele era militar, estava fora e, portanto, nós não nos vamos deixar cair, nem nos podemos deixar cair. Que caímos, obviamente, mas vamos-nos segurando todos uns aos outros.”
Confessou que depois do acidente, passou a ser conhecida por a irmã do Ivo Lucas, “Isso é que se torna complicado, porque, ao fim e ao cabo, existem carreiras distintas, as pessoas sabem quem são. Havia pessoas que não sabiam que nós éramos irmãos, passaram a saber que nós éramos irmãos, mas tudo acontece numa fase em que eu estou a lançar um novo single, escrito por mim e por ele, e que, de repente, eu tenho que parar com a promoção, porque o ir à televisão ou estar na televisão naquela altura…”
Considera que podiam deturpar o que poderia dizer em televisão, e tomaram uma decisão, “E qualquer coisa que eu dissesse era um bocadinho, até às vezes, deturpada e custa. Custa um bocadinho, porque custa por aquilo que nós vamos ver, mas também isolar-nos um bocadinho. Não há televisões, não há redes, não há nada, porque o mais importante era reestruturar-nos.”
Vê aqui as imagens