A família biológica de Marco Paulo foi excluída da herança avaliada em 60 milhões de euros do cantor, falecido no passado dia 24 de outubro.
O compadre (António Coelho), o afilhado (Marco António) e Eduardo Ferreira (bombeiro sapador de Braga) são os três beneficiários.
Ernesto, o irmão mais velho de Marco Paulo, prestou as primeiras declarações à revista Nova Gente desta semana: “A minha primeira reação foi: ‘Já? Ainda agora ele morreu… Estão a falar a sério? Não acredito. Se assim é, foi um ingrato, esteve muito mal. A família toda esteve com ele até ao último minuto de vida dele, só não fez por ele o que não pôde. Nunca esperei. Nunca ninguém da família lhe fez mal ou o tratou mal, antes pelo contrário’”.
“Ainda voltei a perguntar ao meu filho: ‘Não deixou mesmo nada para a família? Nem uma cadeira? Nem temos direito às memórias de família, dos meus pais e até dos meus avós, fotos de parede dos meus pais, objetos de família sem qualquer valor monetário, inclusive a pedra mármore da campa da minha mãe que estava no cemitério e que está lá na quinta?’”, acrescentou.
“Que mal lhe fizemos nós para ele ter essa atitude? O que é que a família toda lhe fez? Somos todos maus?”, questionou Ernesto. “Bom, a verdade é que ele nunca ajudou ninguém da família em rigorosamente nada, e nós também nunca lhe pedimos nada. Mas demos-lhe muito. Mas eu questiono: para que quer o Toni, o Marquinho e esse bombeiro as fotos que estão lá na quinta e esse bombeiro as fotos que estão lá na quinta e que são da nossa família? Para meterem no lixo?”, rematou.
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