Já se sabe qual o problema de saúde de Rebeca: “quero deixar claro que não se trata de cancro”
O que é a adenomiose uterina? Nem sempre a dor menstrual é apenas “normal” ou “coisa de mulher”. Em alguns casos, pode ser o sinal de uma condição silenciosa, mas bastante impactante: a adenomiose.

A cantora Rebeca vai faltar a todos os concertos que tinha agendado para este mês, e já se sabe o que se passa com a cantora caldense após ter sido operada de urgência.
COMUNICADO OFICIAL
Queridos fãs e amigos, É com tristeza que vos comunico que, por impreterível indicação médica, não poderei estar presente nos concertos agendados para este mês. Esta ausência, que tanto me custa, não é uma escolha, mas sim uma necessidade de saúde que não posso ignorar.
Nos últimos tempos, tenho enfrentado uma condição clínica chamada adenomiose. Após uma primeira tentativa de tratamento através de uma ressectoscopia, sem os resultados esperados, foi agora recomendada uma intervenção cirúrgica definitiva – uma histerectomia com ooforectomia – como única alternativa possível para garantir a minha recuperação.
Quero deixar claro que não se trata de cancro. A prioridade, neste momento, tem mesmo de ser a saúde. Sei que, se estivessem na minha posição, fariam exatamente o mesmo. Agradeço profundamente a vossa compreensão e carinho – é isso que me dará forças para voltar em breve com toda a energia, entrega e paixão que levo sempre para o palco. Contem com o meu REGRESSO já no próximo mês de JULHO de 2025.
O que é a adenomiose uterina?
Segundo o site da CUF, nem sempre a dor menstrual é apenas “normal” ou “coisa de mulher”. Em alguns casos, pode ser o sinal de uma condição silenciosa, mas bastante impactante: a adenomiose.
De acordo com um artigo da CUF, esta doença caracteriza-se pelo crescimento do tecido endometrial — que normalmente reveste apenas o interior do útero — para dentro das suas paredes musculares.
O resultado? Um útero aumentado, espesso e frequentemente doloroso. “É como se o útero começasse a perder a sua arquitetura original”, explicam os especialistas. O tecido fora do lugar desencadeia uma série de sintomas difíceis de ignorar: menstruações longas e muito abundantes, dor intensa durante o período (dismenorreia), dor nas relações sexuais (dispareunia) e, em casos mais graves, dor pélvica crónica.
Além disso, a adenomiose pode afetar a fertilidade, sendo uma possível causa de dificuldades em engravidar. Apesar de ser uma condição benigna, a adenomiose pode comprometer seriamente a qualidade de vida de quem sofre com ela. Muitas vezes confundida com outras patologias ginecológicas, como a endometriose, a sua identificação nem sempre é imediata.
No entanto, é essencial estar atento aos sinais e procurar ajuda especializada. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as possibilidades de controlo dos sintomas e de preservação da fertilidade”, sublinha o artigo.