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Jandira Dias. Do amor ao desespero: “fiquei na rua só com a roupa do corpo”

A jovem angolana fala sobre as fugas de casa, o fim do casamento e a luta pela liberdade depois da fama nos reality shows.

Jandira Dias abandonou o “Big Brother – Desafio Final”, em janeiro de 2024, meses depois de também sair de “O Triângulo”, onde justificou a desistência com “razões pessoais”.

A jovem angolana, acabou por não ir para casa e fala agora à TV Guia, que primeiro foi para um banco de jardim sem saber o que fazer.

“Só não queria voltar para casa”, recorda. “Na altura fiquei na rua. A Rosa [concorrente de ‘O Triângulo’] ligou-me e eu disse-lhe que estava na rua, que não queria voltar para casa. Só estava com a roupa do corpo. E ela foi buscar-me ao Entroncamento e levou-me para a Margem Sul, para casa dela.”

Não era a primeira vez que Jandira decidia sair de casa. “Longe disso”, admite. “Já tinha tentado antes do primeiro reality show. Lembro-me que fiquei num banco de jardim ao pé de casa. Mas o pai dos meus filhos encontrou-me e eu voltei. Os meus filhos eram mais pequenos e eu não tinha nada na altura, mas não estava feliz. Não me sentia bem, mas ele convenceu-me.

O casamento com Jorge Dias aconteceu em 2019, após ele ter ido a Angola. Foi paixão e a promessa de uma vida a dois. “Ao contrário do que algumas pessoas dizem, não casei por dinheiro. O pai dos meus filhos não tinha nada. Só a profissão dele. Eu casei por amor. Eu ia para onde ele fosse, até ao fim do mundo.

Apesar dos altos e baixos, não renega o passado. “Sempre nos demos bem e ainda hoje, passado tanta coisa, ainda tenho um carinho especial por ele, porque é o pai dos meus filhos. Só que não dava para vivermos juntos. Vou ser sempre muito grata a ele, mas não ia ficar com uma pessoa que não me fazia bem.”

Com o tempo, a relação mudou. “O amor foi morrendo. Mas fui mentindo a mim mesma durante algum tempo, a dizer que estava tudo bem. Mas o sentimento não passava daí.” Foi este desgaste que levou Jandira a tomar uma decisão definitiva: sair de casa. “Precisava ser respeitada e livre.”

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