Luciana Abreu foi convidada da emissão do 11.º aniversário do programa “Passadeira Vermelha”, em direto na SIC Caras, esta sexta-feira, 6 de novembro.
A dada altura, Joana Latino questionou a atriz e cantora: “(…) Nós gostamos de saber como é que tu às vezes nos vês em casa. Mesmo que não vejas, tenho a certeza que alguém te vai contar, porque nós apreciamos imenso dimensões tuas e há outras em que, de facto, te mandamos às vezes aqui uns recadinhos. Porque nós adoramos-te como mãe, ficamos embevecidos a ouvir-te cada vez que tu falas sobre as tuas filhas e pelo que percebemos da relação que tens com elas. Como artista, estamos aqui sempre a dizer que houvesse uma Broadway em Portugal e tu estavas lá, não é? Às vezes achamos é que tu procuras a polémica. Nós sabemos que não te conhecemos, mas o que tu mostras, às vezes, é um bocadinho isso mesmo. Tu gostas de ir a jogo?”.
“Sabes a que é que eu chamo isso, Joana? Assim como a tua profissão é fazer perguntas neste momento e comentar, eu estou aqui de coração aberto para vos responder. Eu chamo isso de ignorância. O que é que eu quero dizer com isto? Que vocês muito dizem e pouco falam. Tu não és uma Luciana Abreu e infelizmente não és capa de uma revista, digo eu, ou felizmente. Eu, no teu lugar, ficaria feliz com isso. Muito feliz. Porque é o meu calcanhar de Aquiles. Infelizmente para eu poder fazer aquilo para o qual eu estou formatada, que é o que me faz verdadeiramente feliz, que é um privilégio para mim, ser uma artista, ser uma referência, ser um incentivo, uma inspiração (…) Muito se fala, muito se diz, mas a minha carreira, estou a completar 25 anos. Não quero ser famosa, quero ser considerada, o que já conseguiu. (…) As pessoas ouvem e comentam. Ouvem o quê? O que fulano e cicrano disse”, respondeu.
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“Não, Luciana, houve uma altura em que tu fizeste comunicados”, atirou Joana Latino. “Não me interrompas, por favor, senão vais quebrar o meu raciocínio e não há necessidade. Obrigada, eu sou rápida”, retorquiu Luciana Abreu.
“A informação é péssima. O conhecimento é bom. Conhecimento, sabermos o que fica para a vida. A informação, o que diz que disse, ou aquilo que a nossa imaturidade, se é aí que tu queres chegar, ou a nossa infância, a falta de afetividade, o que nos faz procurar, o que nos faz aceitar, o que nos faz aprender a submeter-nos a determinadas coisas que para nós nem fazem parte de nós. Não é assim que nós somos, mas nós vamos moldando. Quantos e quantos casais vivem assim? Quantos e quantos casais são infiéis? Muitos não se assumem, vivem em profunda tristeza. Para quê? Porque há uma falta de confiança dentro de nós. Há uma falta de afeto muito grande. Que não é de agora, que vem desde muitos jovens, que vem desde pequeninos, que cresce connosco no nosso seio familiar. E isso só o tempo é que te ajuda, é que te ensina, não é? As chamadas turras que nós damos na vida. Nós vamos aprendendo. Uns não conseguem aprender, infelizmente”, acrescentou a eterna Floribella.
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