No programa Passadeira Vermelha, Joana Latino não deixou margem para dúvidas: para a comentadora, tem-se falado demasiado sobre a vida privada de Marco Paulo depois da sua morte.
Em causa está o artigo exclusivo do dioguinho, onde Maria Violante, amiga de Kina, esposa e mãe dos herdeiros de Marco Paulo dá algumas declarações.
“De facto, eu sinto que o Bombeiro falou em demasia e disse coisas que, acima de tudo, não respeitam a memória do Marco Paulo”, começou por afirmar Joana Latino. “Ele era muito privado em relação à sua vida íntima e tivemos uma série de coisas expostas. Acho que beliscam um bocadinho, não para quem conheceu o Marco, mas para outras pessoas, beliscam a imagem dele e, portanto, ele deveria ter ficado em silêncio sobre o assunto.”
Joana Latino também apontou o dedo a Maria Violante, que tem surgido publicamente para defender a família. “Entendendo eu que ela quer ser a voz daquele lado da família que não se tem pronunciado, para mim também acaba por falar um bocadinho de mais e por dizer coisas que são absolutamente desnecessárias”, destaca.
Ainda assim, a jornalista e comentadora de social, mostrou empatia pela posição de Violante: “Percebo estes esclarecimentos da Maria Violante por um lado, mas sinto que mais uma vez é melhor não falar sobre estas coisas, é melhor deixar isto ao sítio a que pertence, que é na intimidade.”
Referiu ainda o papel de Tony, o companheiro de Marco Paulo durante quase quatro décadas, que tem sido alvo de comentários públicos sobre a sua aparência mais desleixada, “Ela [Maria Violante] defende o Tony, a dizer que quem conhece o Tony também sabe que é um exagero estar a dizer que ele apareceu desleixado ou desmazelado, ou que eventualmente estava doente porque foi com um barbão e com um cabelão. O Tony é o homem, ao contrário do Marco Paulo, de não se preocupar com… é a ideia da vida dele, mas ele é um homem, ele não é do fatinho e do adiante.”
E, nesse ponto, Joana Latino foi perentória: “Não é natural que isso aconteça e o luto começou agora, não podemos estar aqui a inventar uma tragédia quando estamos a falar de alguém que perdeu uma pessoa com quem viveu durante 30 anos. Ou mais, penso que serão quase 40. É uma perda que evidentemente tem marcas.”
Por fim, fez questão de ser coerente: “Se eu critico o Rapaz Bombeiro por falar demais, não posso estar a concordar com qualquer outra pessoa. Eu conheço e gosto muito da Maria Violante, percebo o papel dela, mas a palavra não posso defender. Pronto, eu agora vou dar na primeira e vamos lá.”
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