João Baião tornou-se popular junto do público português no programa “Big Show SIC”, nos anos 90.
No seu livro “O Outro Lado da Alegria”, o apresentador recordou: “Era uma experiência nova. Senti que estava a fazer uma coisa para mim, algo que também nunca tinha feito enquanto profissional. Senti que havia ali qualquer coisa, um romper de um estereótipo na programação da televisão”, cita a revista Nova Gente.
“O meu trabalho ganhou outra dimensão. Claro que não foram só rosas, aplausos, méritos e benefícios, palmadinhas nas costas e elogios. Também aconteceu o contrário. Fui arrasado, julgado. Chamaram-me as coisas mais extraordinárias dentro do universo da maldade, sem pudor”, lamentou.
“Inventaram-me como consumidor de drogas por não entenderem o meu nível de energia. Eu sou assim. Sempre fui assim e nunca me droguei. Não bebo álcool e na altura tão-pouco, não é uma opção de hoje. As pessoas arrepiavam-se com a minha energia e sentiam necessidade de me criticarem de uma maneira muito violenta. Para elas, eu era um drogado, consumia drogas pesadas, alvitraram-se todas as hipóteses. Ou melhor, inventou-se o que se quis e o que não se quis. Tudo o que poderia justificar uma pessoa ter energia”, acrescentou João Baião.
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