Os candidatos João Neves e Madalena Aragão continuam a surpreender, desta vez com uma ‘incursão’ curiosa pela política.
Mas calma, não é bem o que se pode pensar. O casal é o rosto da nova campanha de apelo ao voto nas eleições presidenciais.
A iniciativa, promovida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, tem como objetivo combater a abstenção entre os eleitores portugueses que vivem no estrangeiro.
O assunto foi tema no V+ Fama, e Guilherme Castelo Branco não esconde a preocupação com a elevada abstenção entre os portugueses que vivem fora do país. Recorda que, nas últimas presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa, a taxa de abstenção entre os eleitores no estrangeiro chegou aos 98%, “ponto qualquer coisa”. Uma estatística que, para ele, diz muito sobre o estado da ligação entre a diáspora e a política portuguesa.
“Eu acho que isto é muitíssimo importante. Isto vem do Ministério dos Negócios Estrangeiros, porque nas últimas presidenciais houve uma abstenção de 98 vírgula qualquer coisa por cento. Quase ninguém votou entre os que estão lá fora”, afirmou.
Ainda referiu que esta iniciativa é bastante positiva, “Acho muito interessante essa situação, mas falta aqui uma pequena coisa”.
Para ele, o problema não está apenas na falta de informação sobre o processo de voto, mas sobretudo na falta de conhecimento de causa, “As pessoas, para votarem, têm de saber no que estão a votar. Votar sem conhecimento de causa é terrível, quase uma traição à apatia”, acrescenta
E apela, “Leiam, por favor. Não votem às cegas. Votar em branco é mau, mas votar às cegas é igualmente mau.”