José Castelo Branco é acusado de violência doméstica contra a (ainda) mulher, Betty Grafstein.
David Motta, amigo de longa data do casal, é testemunha da joalheira norte-americana no processo e prestou declarações à CMTV.
Sobre o regresso do socialite a Nova Iorque, o designer afirmou: “Eu não tenho autoridade, nem prioridade nem legitimidade nenhuma para comentar as decisões do Zé, apesar de ser amigo dele e não nos darmos hoje em dia. Se concordo, se acho ético, se faria igual? Não. Se percebo que no desespero ele tenha feito isto, porque, enfim, ele sempre disse quem não deve, não teme, mas quem não teme, não foge”.
“A Betty era uma vítima nas mãos de José Castelo Branco?”, perguntou a jornalista Joana Ricardo Silva. “Essa pergunta também não tem uma resposta muito linear, porque são precisos dois para dançar o tango e eles estiveram juntos muito tempo e tinham muita intimidade e muita cumplicidade. E os casais dão-se bem e dão-se mal e há fases em que umas coisas correm melhor e outras coisas correm pior. Não me parece que a Betty tenha sido, durante os 30 anos de casamento, uma vítima nas mãos do José Castelo Branco. Parece-me que é claro que, nos últimos tempos, esse foi o caso, sim”, respondeu.
O filho de Maria das Dores (a socialite que mandou matar o marido) confirma que as regras eram impostas por José Castelo Branco: “era muita laca, era muita maquilhagem, eram os sapatos muito apertados, muito altos, eram muitas saídas, eram muitos nervos, era tudo muito”.
“E o José está inocente?”, questionou a jornalista. “Como eu disse no programa [‘Noite das Estrelas’], sendo que hoje em dia tenho uma visão mais abrangente daquilo que é violência doméstica, não, não está”, disse David Motta.
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