Carla Matadinho lançou duras críticas a José Raposo, o diretor da Casa do Artista, porque correu com ela do Teatro Armando Cortez, em Lisboa.
A antiga modelo veio recentemente acusar José Raposo de ter corrido com a sua empresa, a produtora Yellow Star, do Teatro Armando Cortez “sem dó nem piedade”.
Garantiu à TV Guia que nunca teve uma explicação, após seis anos de ligação, “A Yellow Star Company foi expulsa do teatro Armando Cortez sem dó nem piedade! Puseram-nos fora“.
Anda referiu, “Disseram-nos que iam mudar a dinamização do teatro, criando um teatro disponível para várias companhias, mas nós tivemos milhares de espectadores“.
Carla Matatinho acha que poderá existir interesses escondidos pela direção de José Raposo, “Basta ver a lista de quem está na direção para perceber“.
Em entrevista à TV Guia desta semana, José Raposo esclareceu: “A Yellow Star esteve lá cinco anos. O contrato expirava em 2021 e a direção anterior decidiu que, quando terminasse, não seria renovado. Quando entrámos, só executámos o que estava decidido“.
Confrontado sobre a hipótese de ter voltado atrás com a decisão, o ator recusou: “Não, porque achámos que o Teatro Armando Cortez tem de estar aberto a qualquer companhia. Faz todo o sentido ser de todos. Decidimos fazer uma programação abrangente, seja de que género for e de que sítio do País for, dentro de uma programação que será gerida por nós. Teremos teatro, dança, circo, marionetes, o que for“.
“Eles não foram expulsos. Acabei de dizer que acabou o contrato e decidimos que o teatro, em vez de estar cedido a uma produtora, tem de estar disponível para qualquer grupo que queira servir a Casa do Artista“, acrescentou.
Sobre os alegados interesses apontados por Carla Matadinho, o marido de Sara Barrados desmentiu: “Não há interesses nenhuns, porque nós, da direção, comprometemo-nos a não produzirmos espetáculos na Casa do Artista, através das nossas produtoras. Os nossos interesses são defender os residentes da Casa. Esse contrato que existia tinha um arrendamento e nós queremos que o teatro sirva qualquer artista, qualquer grupo de teatro. Que traga o máximo de retorno financeiro“.
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