Júlio Isidro publicou esta segunda-feira, 3 de outubro, um desabafo no Facebook.
“Para tratar a tristeza, alimentar a alegria, fortalecer amizades, ser dieta radical de inveja e despeito, reduzir erupções de ódio, fazer ablação total das diferenças de raça, credo, opções ideológicas e comportamentais e, sobretudo, erradicar a pobreza e o fosso entre os de tudo e os de nada ou quase nada. Gostava de ser tomado em xarope doce e ser vacina contra todos os vírus, hoje este, amanhã o outro que vão inventar”, começou por escrever.
“Se eu fosse um remédio, tratava-me a mim próprio desta angústia de fazer tão pouco quando há sempre tanto por fazer. Não teria contra-indicações nem efeitos colaterais. Ao ser tomado moderadamente, proporcionaria a todos o sono dos justos, o acordar cheio de energia e a certeza de que todos os dias são para viver por inteiro”, acrescentou.
“Estou sempre à vossa disposição num televisor ou de um rádio perto do vosso coração. Modesta reflexão sobre o que tenho visto e ouvido nestes dias de desvergonha mundial, em contraste de um desejo profundo de que o futuro seja a redenção deste presente. Não creio que vá ser testemunha, falta-me o tempo para ver as feridas sararem, mas os nossos descendentes merecem melhor“, rematou o apresentador da RTP.
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