Júlio Isidro esteve esta semana no programa ‘As Três da Manhã’ na Rádio Renascença.
O veterano apresentador da RTP participou na rubrica ‘Desculpa, mas vais ter de perguntar’, onde foi confrontado com perguntas embaraçosas. “Cláudio Ramos diz que o Júlio lhe fez uma coisa feia há muitos anos, que foi não o receber numa reunião para ouvir as suas ideias. Depois de ver no que Cláudio Ramos se transformou assuma lá: de 0 a 10, quão orgulhoso está dessa decisão?“, foi uma delas.
“É maravilhosa essa pergunta pelo seguinte: para já, não faço a mínima ideia que Cláudio Ramos tenha estado num gabinete meu a pedir-me uma audiência. Será certamente alguma coisa que ele registou e eu, neste fluxo de gente, não me lembro“, respondeu Júlio Isidro.
“Em função daquilo que ele tem feito na vida, não vejo com muita frequência, mas certamente se é famoso é porque vivemos num tempo em que os famosos conseguem vencer. Terá certamente a nota máxima“, acrescentou.
Cláudio Ramos não gosta de Júlio Isidro: “Fez-me uma coisa muito feia”
Numa das emissões do “Passadeira Vermelha”, em 2018, Cláudio Ramos afirmou: “Fez-me uma coisa muito feia. Por isso é que eu não gosto muito dele. Um dia falamos sobre o assunto“.
A polémica estalou na imprensa e o comentador viu-se obrigado a esclarecer, através do seu blog: “Explique-se: Recuamos um bocado no tempo. Recuamos mesmo muito, seguramente uns 25 anos. Júlio tinha na altura uma produtora chamada JIP e eu, que era atento a tudo sabia isso – não havia internet na altura nem coisa que o valha – por iniciativa minha e depois de falar ao telefone com a sua produção depois de saber que estavam a preparar um programa novo, enviei-lhe, por carta, uma data de propostas de rubricas para o programa em questão. Sempre fui muito de tomar a iniciativa das coisas”.
“Dias depois recebo uma carta a dizer que tinham recebido as propostas e iriam olhar para elas na primeira oportunidade. A tal ‘oportunidade’ demorou a aparecer, eu – insistente – liguei para a produtora e foi-me marcada uma conversa com Júlio Isidro. Assim fiz: meti-me no autocarro e antes da hora marcada estava na sala de espera para falar com o senhor Júlio. Os sofás eram, se não me engano, amarelo mostarda. Esperei meia hora, uma hora, duas horas… perdi a conta ao tempo e deixei de encontrar posição no sofá. Mais tarde, uma simpática senhora veio dizer-me que o ‘Senhor Júlio continuava em reunião, e hoje já não o vai conseguir atender’. Muito bem! Achei feio. Para um miúdo que se desloca 400 km, investe dinheiro no autocarro e na sua melhor camisa, para ter aquilo que considera uma reunião de trabalho ficar plantado na sala de espera não é uma coisa bonita (…)”, acrescentou. Lê o texto completo aqui.