Liliana a noiva do Secret Story: “Tenho lá fora quem me dá tudo o que o Fábio não dá. Aqui jogo [e não me vou privar], lá fora resolvo”

Este sábado, na Casa dos Segredos, Liliana tem uma longa conversa com o Sandro, onde fala no Fábio, e a falta de confiança, porque o noivo cá fora «dá tudo» e zero dores de cabeça.

Além disso, ela desconfia que o Fábio se ficasse sozinho na casa, faria jogo de casal com outra, e não tem confiança. Depois, fala que ali tem de jogar, que cá fora irá resolver-se com o noivo e não se pode prender no jogo.

“Parece que já passou um ano, parece que eu já nem me lembro das feições do meu pai, do meu namorado, da minha mãe… Já não me lembro das feições da cara dele, e custa-me isso”, começou por desabafar Liliana.

Apesar da proximidade evidente com Fábio, a concorrente insiste que o seu percurso no jogo não se resume a essa ligação: “O meu enredo não é só Fábio, percebes? E vou-te ser sincera: se eu saísse, o jogo do Fábio ia ser jogo de casal. Com outra pessoa.”

Sandro, o algarvio de extrema direita, sempre atento e quase numa posição de conselheiro, concordou, mas lembrou-a do essencial: “Isto é um jogo, ok, tudo é um jogo, mas nós somos pessoas reais, não somos atores.”

Liliana, por sua vez, mostrou-se pragmática: “Estamos a jogar, e depois chego lá fora e resolvo-me com quem tiver que resolver, falo com quem tiver que falar. Isto é um jogo, nós fazemos aqui tudo o que não fazemos lá fora. Não se trata de ética ou de ser fiel. Estou a ir no jogo, desde que não ultrapasse mais do que aqueles limites.”

Mas os limites, para ela, estão bem definidos. Quando Sandro sugeriu que podia haver confusão entre sentimentos e jogo, Liliana rebateu: “Posso confundir que estou com uma atração e não ser nada, é tudo muito diferente. Esse aspeto é só depois lá fora: é o que senti ou não senti.”

Ainda assim, admitiu sentir falta da segurança da relação que deixou fora das portas do reality show: “Eu tenho uma pessoa lá fora que não é mulherengo, que me dá tudo aquilo que o Fábio não me dá.”

Sandro mostrou-se compreensivo, mas deixou um mas, “Quando tu estavas a elogiá-lo tanto, eu queria saber se é realmente a pessoa que tu queres muito para a tua vida e que está fora de questão teres alguma coisa com outra pessoa.”

Liliana hesitou, mas não fugiu da verdade: “É a pessoa que eu realmente gosto e que lá fora me dava tranquilidade, acarinhava-me. Mas eu também quero jogar. Não me vou prender aqui. Se eu sentir, não posso fugir ao que sinto. (…) Estamos a jogar, e depois chego lá fora e resolvo-me com quem tiver que resolver, falo com quem tiver que falar. Isto é um jogo, nós fazemos aqui tudo o que nós não fazemos lá fora no nosso dia-a-dia, e não se trata de ética, de não-ética, de ser fiel, de não ser fiel. Estou a ir no jogo, desde que não ultrapasse mais do que aqueles limites.

O momento ganhou ainda mais intensidade quando Sandro falou da sua própria relação fora da casa, partilhando a conversa que teve com a namorada antes de entrar: “Ela disse-me: se eu me apaixonar por alguém, só não tenhas nada lá dentro. Depois cá fora resolvemos.”

Liliana deixou claro que não pretende ultrapassar certos limites físicos, mas, ao mesmo tempo, reconheceu que “as coisas mudam” e que nada é definitivo dentro da casa.