Luís Borges foi entrevistado por Daniel Nascimento para a revista ‘Vidas’ desta semana.
O modelo lamenta a falta de reconhecimento profissional: “Acho que as pessoas sempre se interessaram mais pela minha vida privada do que, provavelmente, pelo meu percurso profissional. E isso deixa-me um bocado triste”, começou por dizer.
“Tenho 17 anos de moda, tenho uma carreira sólida – e posso dizê-lo com muito orgulho. Vão dizer: “Ah, ele tem mania!”. Não. Fui um dos melhores manequins portugueses, homens, de sempre. E fiz tanta coisa boa. Mas as pessoas não falam muito disso. Não há aquele reconhecimento: “Olha que bom. O Luís fez uma grande campanha”… Não, isso não existe”, acrescentou.
“(…) Acho que a minha vida privada, por causa do meu casamento [com Eduardo Beauté], por ter adotado crianças, sempre fui muito falado na vertente pessoal. E o facto de ser gay, acho que, para muita gente, é um problema. Eu vejo-o assim. Parece que o meu trabalho não tem valor, pois está sempre secundarizado pelo meu percurso pessoal”, rematou.
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