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Luís Osório e o Bruno de Carvalho no Big Brother Famosos: “Bobo da corte…”

Big Brother Famosos tem estreia marcada para o dia 2 de janeiro e Bruno de Carvalho está confirmado.

A Nova Gente avançou que o ex-presidente do Sporting já disse sim ao convite da TVI para ser um dos 13 concorrentes do reality show.

O antigo presidente do Sporting já disse, “Independentemente do valor das notícias, tenho recebido algumas mensagens de hipócritas, falsos moralistas e imbecis. Para esses(as) um grande estimo que se (…)dam e um Feliz Natal com um pinheiro enfiado pelo (…)u. Mas sempre com máscara, pois a proteção acima de tudo!“, escreveu no Twitter.

Luís Osório, jornalista e autor, já veio comentar o assunto «Bruno de Carvalho» no seu Postal do Dia nas redes sociais.

Bruno de Carvalho no Big Brother dos Famosos

1 – Foi anunciado que Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, irá participar no “Big Brother Famosos”.
Depois de muitos milhares de sportinguistas terem nele acreditado e após a sua estrondosa queda eis que se prepara para regressar ocupando o palco que lhe resta – o de bobo da corte para animar a audiência.
Bruno de Carvalho sempre foi o mesmo. Quando conquistou o Sporting já era uma figura populista, ferozmente egocêntrica, dependente dos holofotes e com absoluta necessidade de existir mesmo que para isso tivesse de incendiar a “cidade” ou atropelar quem à sua frente se colocasse. Mas mesmo assim, notoriamente desequilibrado, conseguiu conquistar milhares de sportinguistas que o defenderam quase até ao limite, quase até ao fim.

2 – O mesmo aconteceu no Benfica com João Vale e Azevedo.
Lembro-me bem. Milhares de pessoas ofereceram-lhe o clube de mão beijada e só uma mentira dita numa campanha eleitoral por Manuel Vilarinho (a de que Jardel iria ser jogador do Benfica) fez com que perdesse as eleições e por muito poucos votos. Mas Vale e Azevedo não enganava ninguém. Bastava ouvi-lo para perceber que era um vigarista. Desde o primeiro momento.

3 – O mesmo poderia dizer de Trump. Ou de Bolsonaro. Bastaria ouvi-los dois minutos para concluir que não seria possível em condição alguma qualquer deles conquistar a confiança de milhões de pessoas.
Mas conquistaram. E Trump teve ainda mais votos nas eleições em que perdeu do que na eleição que lhe abriu a porta da Sala Oval. Quanto a Bolsonaro continua no Palácio do Planalto E André Ventura?
Qualquer pessoa de bem (utilizando a sua terminologia) diria que é um vendedor de banha de cobra. Não engana. No modo como diz uma coisa e outra, na forma como oportunisticamente se aproveita do ressentimento de uma parte da população, na maneira de falar, de olhar, de estar. No entanto, irá multiplicar o número dos seus deputados e, quem sabe, ainda acabará como ministro da Administração Interna ou da Justiça ou até vice-primeiro-ministro.


4 – Amanhã é véspera de Natal, não vos quero maçar com coisas tristes, mas talvez possamos pensar um bocadinho nesta nossa tendência (também minha, por vezes), de nos alegrarmos com a lama, com a maledicência, com as alarvidades, com a mentira, com o que nos diverte sendo mau, sendo esgoto.
Nos políticos, mas também em projetos jornalísticos que puxam as pessoas para os seus mais baixos e cruéis instintos. O senhor Bruno de Carvalho é o que sempre foi. Mas Trump, Ventura, Bolsonaro e tantos outros que por aí andam nunca nos enganaram em relação ao que eram. São o que são. São o que sempre foram.
Impressiona-me muito que precisemos de provar do esgoto para depois concluirmos que, afinal, nos enganámos por neles termos acreditado.


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