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Manuel Luís Goucha admite o preconceito por reality shows: “eu era ignorante nessa matéria”

"o preconceito é sempre fruto da ignorância. E eu era ignorante nessa matéria..."

Manuel Luís Goucha inaugurou a nova temporada do podcast “Bate Pé”, conduzido por Mafalda Castro e Rui Simões, lançado este domingo, 28 de setembro.

Confessou, a certa altura da entrevista, que tinha preconceito com reality shows, “Eu sou daqueles apresentadores que achava que era um produto que não queria apresentar. A partir do momento em que eu sou desafiado para fazer a Casa dos Segredos 7, depois da Teresa Guilherme, o desafio foi tão…”

E relembra, “O desafio foi tão impactante. Tivemos um resultado na estreia de 17 de rating. Um milhão e setecentos mil. Que é um número que já ninguém tem. Isto foi em 2018. Foi 2017 ou 2018. E eu venci esse preconceito, porque eu comecei a entender que para já o programa é feito por aquele elenco, por aqueles concorrentes. O apresentador só tem que fazer a gestão de tudo. E é desafiante. É um projeto desafiante. Fiz esse, fiz o Big Brother 2021 com os dois ou três edições. Fiz o desafio final e fiz o dilema que me deu muito gozo no ano passado.”

E admite que dá muito trabalho, “Eu lembro-me que estava a ver o programa das 10 ao 13h até à hora do almoço, para depois ir fazer o Goucha, o programa das conversas, e eu lembro-me que olhava para os jardins e dizia, está um dia tão bonito, poderia ir nadar? Não posso. Tenho que estar a acompanhar. E temos os diários à noite e as Galas.”

Quanto ao preconceito, tem a ver com a idade, diz, “Nós somos de uma outra… Vimos de uma outra televisão, com outro tipo de programas, que ainda hoje se compram, por exemplo, na RTP, porque é uma estação de serviço público. E, portanto, de um momento para o outro, vem um programa completamente diferente, que revoluciona a televisão (…) mas o preconceito é sempre fruto da ignorância. E eu era ignorante nessa matéria. Porque, por exemplo, há concorrentes de que eu não gostei, porque tinham jogos muito violentos, em termos de bullying. Ainda nem sequer se falava de bullying. E depois, quando eu conversei com eles num programa, como, por exemplo, o programa de conversas… há uma outra história por trás.”

E encerrou, “E é muito interessante nós sabermos, para além daquele produto que está ali, a jogar num programa de televisão, e que tem muito da personalidade própria, que não se consegue mentir em televisão, 24 horas sob 24 horas…”

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