Depois de ter sido fortemente criticado nas redes sociais por publicar uma foto com cabeças de porco referente ao episódio de sábado de Masterchef Portugal, Manuel Luís Goucha já reagiu à polémica.
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““Nojo, barbaridade, exposição de animais mortos como troféus”… tudo valeu para criticar a minha publicação, chegando-se ao ponto de pôr em causa a minha honestidade enquanto defensor dos direitos dos animais”, referiu o apresentador contextualizando a polemica no seu blog.
“Compreendo que a fotografia possa ter chocado quantos se recusam a comer alimentos de origem animal, seguindo outros regimes alimentares bem diferentes do meu e do da maioria”, referiu Goucha procurando justificar os comentários. “Sei o que é pertencer a uma minoria, ainda que nunca tenha usado do achincalho nem depurulentos argumentos para reclamar respeito para com as minhas diferenças. Não aceito é que me queiram catequizar”, criticou o jurado do programa.
“O mural onde publiquei a dita foto, tal como este blogue, são meus, espaços livres do meu pensar, do meu querer, da minha forma de estar e de ser. Abomino todo e qualquer fundamentalismo, por pretender asfixiar aquilo que tenho como vital: a liberdade. Sou dos que come carne e peixe, e não me venham dizer que tal regime alimentar nega a defesa dos direitos dos animais. Não gosto de “puxar dos galões”, mas lá vai ter que ser: quem usa o seu trabalho como tribuna para denunciar situações de abandono e de maus tratos? Quem, emprestando gratuitamente imagem a uma marca de prestígio como é a Pedigree, consegue assim doar toneladas, sim toneladas, de ração aos canis em dificuldades? Quem recolhe animais abandonados (cinco de sete) fazendo deles a sua “família”? Tenho a certeza que muitos dos que enfileiraram o coro de protestos mais não são que os mesmos falsos moralistas e hipócritas de sempre”, defendeu-se Manuel Luís Goucha.
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