Em dia de grande final da Casa dos Segredos 7, Manuel Luís Goucha fez um longo texto no seu blog intitulado “Missão bem sucedida!”
O apresentador da TVI começou por falar da anterior apresentadora do formato, apelidada por muitos como rainha dos reality shows, Teresa Guilherme: “nunca me haviam passado pela cabeça uma vez que há muito estava entregue à Teresa, tendo-se-lhe colado à pele de tal modo que já não o imaginávamos sem ela.”
Goucha revelou ainda que recebeu um convite da SIC para apresentar este mesmo formato: “Fui sondado pelo Nuno Santos, ainda director de programas da SIC, para a eventualidade de mudar de canal, oferecia-me a programação da manhã e a hipótese de apresentar coisa nova, ainda não vista em Portugal, mas de grande sucesso em França: nada mais, nada menos, que o “Secret Story”. Dali fui saber se o projecto iria para a SIC, tal a tentação, mas logo a Lurdes Guerreiro, da Endemol, me esclareceu que a TVI teria prioridade”
O companheiro de Cristina Ferreira nas manhãs da TVI, não esqueceu as muitas notícias que falaram do seu aumento de ordenado e daqueles que desejavam o seu fracasso “As expectativas estavam muito altas, pela novidade, certamente, mas também pelas guerras que se inventaram entre a anterior apresentadora e eu, pelos dinheiros que se puseram a adivinhar (nunca acertaram, resta saber se foi por excesso ou defeito. Não se preocupem, sabem as Finanças!), com muitos a quererem que tudo me corresse pelo melhor e outros tantos a desejar o fracasso. Tudo faz parte do jogo!”
Sobre o “colinho” de que sempre foi acusado, Manuel Luís esclareceu “Procurei sempre ser imparcial, avaliando o jogo com a razão, porque de um jogo se trata, mas talvez a emoção me tenha “atraiçoado” quando vi uma jovem concorrente achar-se uma merda (palavras da própria, por isso as uso) ao dizer-lhe que teria de aprender a gostar mais dela, a investir nela e a não viver obsessivamente o jogo (aqui entenda-se Vida) do namorado, também ele concorrente. Se isto é dar “colinho”, como me “acusaram”, então dei e orgulho-me disso. Depois, prova-se nesta edição, dadas as personalidades de quantos foram a jogo, que também através de um “reality-show” é possível falar (ainda que sem a profundidade que outros palcos exigem) de temas que interessam, como a violência doméstica, a guerra, o amor, seja entre quem for …”
