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Maria Vieira arrasa meio artístico: “Convivi durante 40 anos com a falsidade, a mentira, a intriga, a arrogância, a traição…”

Maria Vieira continua de língua afiada no Facebook e fez mais uma publicação polémica, na tarde desta quarta-feira (29).

A atriz partilhou uma imagem em que afirma: “No Brasil, artistas pensam que são pessoas importantes… Já precisei de médico… Já precisei de professores… Preciso de agricultores todos os dias. Já precisei de mecânico, encanador, pedreiro e de muitas outras pessoas… Mas eu NUNCA precisei de um artista!”.

Conheço bem o meio artístico, convivi durante 40 anos com a falsidade, com a mentira, com a intriga, com a arrogância, com a traição e com o complexo de superioridade intelectual que caracteriza a maioria (é claro que existem algumas, poucas, excepções) das pessoas que pertencem ao referido meio e por isso sei bem do que falo”, comentou.

De facto, a humanidade precisa definitivamente de médicos, de enfermeiros, de bombeiros, de professores, de engenheiros, de agricultores, de pescadores, de canalizadores, de pedreiros, de electricistas, e de tantos outros profissionais – tudo gente que na maioria dos casos ganha muito menos que os artistas – mas ninguém precisa realmente de artistas para sobreviver com dignidade, com prosperidade e com qualidade de vida”, corroborou.

E depois constato que os artistas, sobretudo os mais mediáticos, mais burgueses e mais ricos, se fazem sempre passar por muito bonzinhos, muito humanos, muito solidários, muito socialistas/caviar, muito globalistas, muito multiculturalistas e muito politicamente-correctos e sempre se unem contra os políticos conservadores e de Direita – gente boa, sincera, competente e honesta (…) apenas para se continuarem a dar bem com os seus cúmplices dos “media”, com a porcaria das televisões que lhes pagam os gordos salários e com o sistema político e social que os vai sustentando com as injecções de dinheiro público, suado por todos aqueles que são realmente importantes e fundamentais para que o mundo continue a girar, o mesmo dinheiro público que os sistemas políticos conservadores e de Direita lhes negam, obrigando-os dessa forma a cuidarem das suas vidas como todos os outros trabalhadores e empreendedores são obrigados a fazer”, acrescentou.

Eu sou actriz, morrerei actriz e serei sempre lembrada como actriz, apesar da minha recente actividade política, mas aposto que não tem nenhum artista, nenhum técnico de televisão, teatro ou cinema que alguma vez tivesse convivido ou trabalhado comigo, nem nenhum outro cidadão capaz de me acusar de ser arrogante, de ser sobranceira ou de me julgar mais importante do que os meus semelhantes, até porque eu sempre fui considerada por muitos dos meus ex-colegas de profissão, como uma pessoa demasiado humilde e demasiado simples e nunca, mas nunca, me julguei uma pessoa importante”, rematou.

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