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Mariana Mortágua assume homossexualidade e acusa Chega de perseguição

A deputada do Bloco de Esquerda garantiu que vai "continuar a ser quem sou".

Mariana Mortágua esteve esta segunda-feira, 24 de abril, no seu programa de comentários na SIC Notícias.

Durante a emissão, a deputada do Bloco de Esquerda disse: “No último ano, se tanto, foram movidas três ações judiciais contra mim. Uma por Marco Galinha, dono do Jornal de Notícias e da TSF, porque identifiquei o seu sogro e sócio como sendo um oligarca russo, e duas outras ações por um membro destacado do Chega que, aliás, como curiosidade, convoca Marco Galinha como testemunha de acusação nestes processos“.

Na visão de Mariana Mortágua, os referidos processos judiciais têm “um intuito muito claro, que é o desgaste público e político“, já que “a comunicação social vai dando nota que eles acontecem, mesmo que o seu desfecho seja o arquivamento“.

“Sei que este tipo pressão e perseguição política vai continuar e vai, até, subir de tom e de nível. Seja porque sou mulher, seja porque sou de esquerda, seja porque sou uma mulher lésbica, seja porque sou filha de um resistente antifascista [Camilo Mortágua], seja porque, aparentemente, tenho o dom de incomodar algumas pessoas com muito poder. Sei que, infelizmente, nos dias que correm, para algumas pessoas vale tudo na política”, acrescentou.

Vou continuar a ser quem sou e a fazer exatamente o meu trabalho como tenho feito até aqui“, garantiu.

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