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Marie abre o coração aos portugueses: “foi tanto ódio, e eu compreendo, sinto muita vergonha”

"não me estou a fazer de vítima, eu estou literalmente a explicar porque eu não estava em mim, eu fiz coisas que eu não me lembro"

Neste domingo, 12 de janeiro, Marie recorreu às redes sociais para desabafar com os seus seguidores. A ex-concorrente do ‘Big Brother Famosos’ revelou o diagnóstico de transtorno de bipolaridade, uma condição que afeta a sua saúde mental.

Visivelmente vulnerável, confessou sentir-se envergonhada com a situação, “Então, eu estou a fazer este vídeo porque eu tenho muitas saudades de gravar vídeos, mas como tive uma fase maníaca e descobri há pouco tempo o meu diagnóstico a nível da minha saúde mental, eu sinto vergonha”.

Ainda explica, “eu gravei vídeos bastante vergonhosos, do ponto de vista normal, mas do ponto de vista de uma pessoa que estava a ter uma psicose e uma fase maníaca, parecia que eram super normais, e eu recebi algumas mensagens de algumas pessoas que também são bipolar, e eu estou a tentar perceber como é que eu podia criar um grupo de pessoas que têm bipolaridade para nós podermos falar, porque a verdade é que quando vocês passam para a fase depressiva, é bastante sozinho“.

“Eu fico assustada às vezes com os meus pensamentos, mas está tudo bem, eu não ia errar, e eu só quero dizer que tomem a medicação. Mas apesar de tudo, imaginem, já não é a primeira vez que eu tive um episódio maníaco nas redes sociais, e é tão vergonhoso quando vocês saem, e eu agora estou na fase depressiva, eu só comecei a tomar a medicação há pouco tempo, e vai-me demorar algum tempo a fazer efeito”, referiu ainda a jovem.

Ainda pede ajuda a todos e explica o que lhe vai na cabeça, “mas eu gostava de saber que tipo de vídeos é que vocês gostavam de ver, porque eu tenho tanta saudade de gravar, só que a vergonha é que vocês não têm a mesma noção, tipo, apetece-me enfiar num buraco, parece que já não faço parte do mundo, parece às vezes que já não tenho lugar no mundo, entendem? Eu agora tenho medo de voltar dos meus pais, porque eu não quero ir ao telemóvel, eu tenho medo, porque foi tanto ódio, e eu compreendo, tipo, eu compreendo mesmo, mas é que eu não estava em mim, entendem? Tipo, uma pessoa, eu agora, este diagnóstico foi mesmo importante porque eu percebi todas as fases maníacas que eu tive na minha vida, em que parecia que estava no céu e de repente parece que estou no inferno.”

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