Marie ontem, noite dentro no Dilema, acabou por revelar alguns momentos muito complicados que viveu em que quase faleceu.
Comenta que já abusou em determinadas «coisas» e que foi a uma psicose “foi constante, e fiquei a mergulhar todos os dias, fiquei viciada na dor (…) fiquei assim mesmo, no fundo, dois anos. Tenho depressão crónica desde o quarto ano, e o meu cérebro é muito depressivo”.
A conversa começou, “eu não fumo, não bebo, porque eu sei que fico bem viciada, mas nem é tipo, imagina, não é vício, é só que eu fico bem tipo, o que é que acontece se eu fizer isto mais? Tipo, eu fico bem a querer explorar aquela cena. Então é por isso que eu não posso beber nem isso, porque não quero ganhar esses vícios.”
Depois confessou que abusou em «cenas», que levava ao limite e era grave, mas não ficou afetada “A minha psicose é má, mas eu fui ao extremo do meu cérebro e nunca vi maldade. Tipo, eu nunca vi maldade, eu só vi… eu ia muito fundo na minha tristeza, muito fundo na minha tristeza (…) chegar a um buraco e ainda acabar mais, Não foi tipo loucura de querer fazer mal e destruir o mundo e ver coisas e ficar alucinada, foi…”
MARIE ABUSOU EM ‘CENAS’
“Foi constante, foi uma sucessão de episódios durante muito tempo. Eu fiquei a mergulhar e todos os dias era pior, entendes? Eu ia a fundo, fundo, fundo, fiquei viciada na dorm uns dois anos. Eu tenho depressão crónica desde tipo para aí o quarto ano. Então imagina, o meu cérebro naturalmente é muito depressivo, porque eu vou muito profundo na dor. É quase um vício, mas eu agora consigo afastar e racionalizar isso e ver beleza no dia-a-dia por escolha. E também porque estou a manter depressivos, tambem porque já não tenho vícios.”
Vê aqui toda a conversa a partir do minuto 6