Martim Sousa Tavares foi convidado do programa “Alta Definição” deste sábado, 21 de maio, na SIC.
Durante a conversa com Daniel Oliveira, o jurado do “Ídolos” revelou: “Tive um acidente muito aparatoso, três dias que não existem na minha memória porque estive nos cuidados intensivos, creio eu em coma induzido“.
“E isto porque uma senhora que ia a conduzir num carro, num cruzamento, ia a escrever uma mensagem, portanto não me viu a passar à frente dela. Eu tinha prioridade. Lembro-me da fração de segundo de pensar que ela não ia travar, que não ia parar. É como se o destino viesse ter comigo e dissesse ‘agora vais pagar a fatura, por teres decido andar de moto’. Durante algum tempo pensei que o meu percurso e a minha paixão pelas motos tinha de acabar ali“, explicou.
“Estive muito tempo a fazer fisioterapia, para recuperar a mobilidade, que consegui a cem por cento. Cheguei a receber uma indemnização por danos físicos e morais, e agarrei nesse dinheiro e fui comprar outra moto. Uma ainda maior que a anterior“, acrescentou.
“Sempre soube que isto podia acontecer, mas a moto é prática, e fiquei sempre a pensar que não queria ficar com este medo“, confessou.
Martim Sousa Tavares recordou o período de recuperação no hospital: “Lembro-me do processo de voltar à consciência. Fui operado a uma perna, e houve um caso de negligência médica o que fez que tivesse tido uma embolia pulmonar, e foi aí que desliguei. Lembrava-me das coisas até ao hospital, e foi como um voltar das profundezas, e foi uma profunda gratidão por estar ali, sobretudo depois de ter pensado que estava paralítico. Eu tinha ficado muito zangado com tudo, mas depois, o sentimento foi de gratidão. Foi uma sorte muito grande“.
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