Theresa Greene é médica no hospital de Miami, nos EUA, e é uma das que está na linha da frente da pandemia covid-19. Só que isto já lhe custou a guarda da filha.
Em entrevista à CNN, ela mostrou-se desolada porque perdeu a custódia total da filha, “Acho que não é justo, é cruel pedirem-me para escolher entre a minha filha e o juramento que fiz como médica. Não vou abandonar a minha equipa no trabalho, nem os doentes“, confessou.
Ela divorciou-se do ex-marido há dois anos, e a guarda da fila era partilhada, mas o juiz na semana passada decidiu que ela deveria ficar só com o pai, para limitar o risco de exposição ao novo coronavírus.
A médica sentiu-se discriminada: “Se fosse casada, teria a oportunidade de ir para casa para junto da minha filha, e ninguém poderia dizer-me que não deveria fazer isso“.
A CNN contactou o advogado do pai da criança que “reconhece os sacrifícios” da médica, mas que esta decisão é a que “melhor serve os interesses e a segurança da criança, perante as circunstâncias apresentadas pela Covid-19”.
