Miguel Raposo foi convidado do programa “Júlia” desta terça-feira, 26 de setembro, na SIC.
O ator falou sobre o processo de luto após a morte da mãe, Maria João Abreu, em maio de 2021: “Lembrar-me dela é uma coisa que me ajuda muito. (…) Houve um período de luto, que é muito complicado de se fazer sobretudo quando se está a trabalhar tanto como eu estava (…) refugiei-me muito no trabalho mas é necessário um tempo e estive certamente em perigo, não tive tempo para perceber e, de repente, estava a entrar numa fase de grande tristeza, de uma tristeza profunda“.
“Fiz terapia e foi mesmo o que me salvou, claro que me salvou também o carinho e amor de tanta gente, da família e amigos, mas às vezes a ajuda de um profissional é indispensável, a saúde mental merece o acompanhamento médico que qualquer outro tipo de maleita física. Só consegui superar isto porque fiz terapia, porque estive com um médico que tem ferramentas para me ajudar a lidar com isto”, acrescentou.
Miguel Raposo recordou que “só chorava à noite” e “não havia prazer em estar vivo“: “Fazer terapia resultou mesmo. Se não fosse isso, as coisas não teriam sido as mesma, eu não estaria aqui da mesma maneira que estou hoje“.
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