A crónica de José Diogo Quintela, dos Gato Fedorento, no jornal Público, intitulada “O que vale é que os compadres nunca se zangam”, parece estar no epicentro das acusações que o humorista e o comentador da SIC, Miguel Sousa Tavares, têm trocado ultimamente na comunicação social.
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No seu artigo de opinião o humorista José Diogo Quintela referiu por diversas vezes notar algo que diz achar estranho: as razões que levam Miguel Sousa Tavares a nunca escrever ou falar sobre os casos judiciais que envolvem Ricardo Salgado, Presidente Banco Espírito Santo.
Para o antigo jurado do programa Portugal Tem Talento, o mais estranho é o escritor não falar de Ricardo Salgado que é para o humorista o «homem mais poderoso de Portugal» e que para si Sousa Tavares é «um gavião de olho acutilante para tudo o que sejam trambiquices de banqueiros».
O humorista invoca ainda as relações familiares entre as razões que explicam a ausência de comentários sobre o assunto: «Ou então, como a sua filha é casada com o filho de Ricardo Salgado, Miguel Sousa Tavares vai permanecer caladinho», escreveu.
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Contactado pela revista SÁBADO, Miguel Sousa Tavares não poupou o humorista que considera «um falhado, um medíocre, que se quer promover às minhas custas» e acrescenta: «mas não lhe vou fazer isso».
Já ao jornal Correio da Manhã, o autor do livro Equador, em que se baseou a obra homónima exibida em reposição na TVI, explicou: «Não dou protagonismo a quem vive de abanar a cauda à voz do dono nos anúncios da PT. Esse quer é promover-se às minhas custas». Em resposta aos comentários do filho de Sophia de Mello Breyner Andresen, Quintela acredita que a questão da promoção «não faz sentido», até porque «normalmente funciona ao contrário: quem escreve sobre Miguel Sousa Tavares é despromovido. Basta lembrar Dóris Graça Dias, crítica literária do Expresso», respondeu.
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Este Sousa Tavares sempre foi um palhaço!