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Morreu o madeirense Luís Jardim aos 75 anos

"É com profunda tristeza que me despeço do meu querido amigo Luís Jardim. Natural da Madeira..."

Foi no mesmo dia em que completava 75 anos que Luís Jardim se despediu do mundo. A notícia da sua morte foi avançada pelo Jornal da Madeira.

O percussionista, professor e produtor musical madeirense deixa para trás uma vida dedicada à música, e um legado que ressoa muito além dos palcos.

A confirmação da sua partida chegou pelas palavras sentidas de Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, “É com profunda tristeza que me despeço do meu querido amigo Luís Jardim. Natural da Madeira, o Luís foi muito mais do que um brilhante músico e produtor musical, foi uma pessoa generosa, talentosa e inspiradora. Tive o privilégio de partilhar momentos com ele, e vi de perto o impacto que deixou no mundo da música, tanto em Portugal como além-fronteiras. O Luís vive agora nas melodias que nos deixou e nas memórias que guardo com imensa gratidão. Partiu, mas nunca será esquecido. Que descanse em paz.”

QUEM ERA LUÍS JARDIM

Foi em Londres que a sua carreira ganhou forma definitiva. Ao lado de gigantes como George Michael, Seal, Tina Turner ou Grace Jones, Luís não era apenas o homem que segurava o ritmo — era o artista que o reinventava. Discreto, elegante, meticuloso, deixou a sua marca em álbuns que definiram gerações, mas nunca perdeu o sotaque madeirense nem o gosto pelo café forte.

Na televisão portuguesa, destacou-se como jurado em programas como Ídolos e A Tua Cara Não Me É Estranha, onde aliava exigência a uma humanidade desarmante. “Tens ali uma voz bonita, mas falta verdade”, dizia, com uma frontalidade que, curiosamente, motivava mais do que magoava.

 

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