Daniel Oliveira conseguiu finalmente convencer Pinto da Costa para uma grande entrevista no ‘Alta Definição’ da SIC. Em ano de eleições, Pinto da Costa aceitou a entrevista que ficou adiada 15 anos.
O Presidente do FC Porto, abriu o coração e abordou vários temos, e ficamos todos a perceber que já tem tudo tratado para o seu funeral, e algumas pessoas estão proibidas de estarem presentes.
“Há bocado você disse quando partiram, não sei o quê. Eu não tenho medo de dizer quando morrer. A morte é uma coisa natural. Quando morrer, o que vão dizer de mim? Estão-me a marimbar, estão-me a marimbar”, começou por dizer.
E esclarece, “Se eu fosse vivo e lesse, se calhar ia ficar irritado com alguns a dizer bem de mim. Se disserem mal, não me incomoda nada. Agora, eu acho que nada me vem que mudar nessa altura, mas há pessoas que me incomodariam muito se fossem ao meu funeral. Isso, sinceramente, eu ficaria muito, muito incomodado.”
Daniel Oliveira tenta perceber se existe uma lista de quem não pode ir, e confirmou, “Eu estou a escrever um livro em que uma das coisas que deixo é o que é que eu quero para si depois de partir e para mim depois de morrer. E meus filhos sabem que… Sabem o que é que eu quero fazer para não fazerem. Sabem as pessoas que eu gostaria de lá ter. Sabem as pessoas que eu não gostaria de lá ter.”
Revela que deseja ser cremado, e já disse onde pretende que as suas cinzas sejam colocadas, “as minhas cinzas sejam deitadas naquela azinheira que está ao pé da capela de Nossa Senhora de Fátima em Fátima. Portanto, tenho tudo. Ninguém vai ter que se preocupar com o que é que eu queria ou que eu não queria.”
Ainda pretende que os que forem ao seu funeral, levem gravatas azuis, não pretende as cores do luto.
