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Flávio: “Havia muita gente porca na casa”

Excerto da entrevista exclusiva de Flávio à Revista TV Guia

O concorrente da língua afiada experimentou do seu próprio veneno e, à saída da casa, como vice-campeão, critico quem vasculhou a sua vida. Jura que, enquanto jornalista e crítico social nunca entrou na intimidade de ninguém! E fala de tudo: da família, dos ex-concorrentes, dos VIP que não o são, etc.

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Flávio, esteve muito perto de ganhar o BBVIP. Ficou com a sensação que morreu na praia?

Não, até porque nunca me passou pela cabeça chegar tão longe. Quando me convidaram para participar no BB VIP, a primeira pessoa com quem me aconselhei foi com o Manuel Luís Goucha e ele disse-me que eu não tinha perfil de vencedor, mas que tinha perfil para ser um grande concorrente. Eu sou palhaço e quem me conhece sabe bem disso.

Achou injusto ter ficado em 2° lugar?

Não.Todos os que estavam na final mereciam ganhar. Mas, para mim, ajusta vencedora era a Sara. Fiquei muito sur-preso quando percebi que ela tinha ficado em 5.° lugar. Para mim, o melhor prémio é as pessoas dizerem que gostam de mim e que mudaram a opinião que ti-nham antes do programa.

Porque é que acha que as pessoas não gostavam de si?

Não sei, talvez porque eu tenha a língua afiada [risos]. Eu sei que isso é verdade, mas até hoje houve muito poucas pes-soas que tiveram a coragem de me dizer isso na cara. Neste meio, as pessoas precisam muito umas das outras. Não têm onde cair mortas, vivem de expedientes, dizem que vivem na linha de Cascais, mas vivem em bairros mais modestos, têm carros velhinhos e a cair de podres e, quando têm de ir a uma festa, ligam aos amigos para os irem buscar porque não querem aparecer com uma lata podre. Esta gente não interessa a ninguém e são estes que eu incomodo e que fazem campanha contra mim

O Flávio que entrou é o mesmo que saiu?

Na generalidade, sim. Mas aprendi mui-tas coisas nestes três meses. E uma de-las foi não apontar o dedo a ninguém, porque quando o fazemos, há sempre três dedos apontados para nós. Por isso, sempre que falava era no geral. Havia senhoras que passavam dias sem tomar banho, porque estavam no barracão e não queriam tomar banho de água fria. Eu disse isto muitas vezes no confessionário.., lá dentro, havia muita gente porca. Mas nunca disse nada a essas pessoas, atirava sempre para o ar.

A falta de higiene incomodava-o?

Claro! Se há coisa que eu valorizo é a higiene. Sou um homem muito vaidoso e asseado. Sabe a quantidade de roupa que levei? Parecia o Castelo Branco! Levei duas malas e um saco cheios de roupa, um saco gigante cheio de sapatos e cinco porta-fatos com cinco ou seis fatos em cada um. Como começou a ficar muito calor, pedi à produção para me arranjarem uma costureira para me cortar as calças e fazer calções e do tecido que sobrava fazer-me laços.

Alguém o desiludiu?

Nunca criei grandes expectativas. Fiz amizade com a Sara, o Macau, o Zezé, a Fanny mas ainda não tive tempo para falar com mais ninguém porque ando numa correria..

Quando entrou na casa e viu o grupo, qual foi a sua primeira impressão?

Que só havia dois ou três VIP à séria. Para mim, um VIP é uma pessoa que ficou conhecida pelo seu trabalho e não uma pessoa que só trabalha porque ficou conhecida. Lá dentro, VIP à séria, havia o Calado, que foi capitão no Benfica, a Nucha, que é cantora, o Edmundo, a Marta e a Sara, que são actrizes… e pouco mais. Há outras figuras que, pronto… Daí a diferença de cachets. Havia pessoas lá dentro a ganhar 250 euros por semana.

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E quanto é que o Flávio ganhava?

Não falo de valores, mas posso dizer que fiquei bem. Parte das dívidas estão pagas e ainda vou ficar com algum.

Das pessoas que lá estavam dentro, sabia histórias polémicas sobre elas?

Claro. Isto é um meio muito pequeno. Tudo se sabe…

Um desafio: vista a sua pele de comentador social e analise a sua participação no BB VIP.

Eu era o palhaço de serviço e, modéstia à parte, era dos que mais trabalhava. Se era preciso mudar um botão, eu mudava, apertei o vestido da Mafalda de cima a baixo, tratei uma unha encravada que o Kapinha tinha infectada, amanhava peixe, frango, fazia a gestão dos alimentos para não desperdiçar, fazia as compras, cozinhava, lavava roupa às miúdas, fazia de tudo. E não fazia para dar nas vistas, como alguns diziam. Por isso, a análise que faço é que fui um concorrente completo porque me desenrascava em tudo, por-que tanto me adaptava à casa, como ao barracão e porque acho que fiz com que as pessoas se divertissem.

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