Na TVI, Rita Matias admite que André Ventura é um «génio político»
Inicialmente chamou a André Ventura de "espertalhão", julgando-o como alguém que apenas aproveitava "a onda" política do momento.

Cristina Ferreira esteve à conversa com Rita Matias, deputada do Partido Chega e fez algumas questões pertinentes.
Descontraída, Rita Matias sublinhou que as pessoas frequentemente não separam o discurso político, que define como “apaixonado e vivo”, da pessoa que o profere.
Destacou ainda na TVI logo no início da entrevista, que a indignação que por vezes caracteriza os discursos surgem diretamente da experiência real das pessoas com quem o partido se cruza, explicando: “Muitas das vezes a indignação é por percebermos que tudo isto que nós recebemos de alguém depois chega a algum lado e falha só porque o logotipo da proposta é do Partido Chega, ou só porque quem proferiu aquele discurso foi o André Ventura ou algum dos seus membros.”
Admitiu que já errou publicamente e teve de pedir desculpas, explicando que tem “o coração na boca”, e que por isso, às vezes, se expressa sem ponderação. Relembrou, que inicialmente chamou a André Ventura de “espertalhão”, julgando-o como alguém que apenas aproveitava “a onda” política do momento, influenciada por líderes internacionais como Trump ou Bolsonaro. Brincou ainda sobre a diferença clubística que os separa, ela sendo do Sporting e Ventura, um conhecido comentador benfiquista [CMTV] “muito faccioso”.
Considera o André Ventura um «génio político», “Por saber o que tem que fazer, por ter coragem de arriscar e, acima de tudo, porque fez algo histórico. Em cinco anos ou seis, agora, temos 60 deputados na Assembleia da República. Quando todos diziam que não, quando nem todos nos abriam as portas, como a Cristina faz hoje, quando muita gente dizia que nós não podíamos ter lugar à mesa…”