Novas críticas! Susana Dias Ramos descontente com os concorrentes do “Big Brother 2025”
"Dentro da casa, os concorrentes acreditam que a polémica é o único bilhete válido para a sobrevivência mediática"

Susana Dias Ramos não esconde o seu desagrado com o rumo da atual edição do “Big Brother” (TVI).
Recentemente, na sua crónica semanal na revista Nova Gente, a psicóloga e comentadora escreveu que “O Big Brother transformou-se num espelho distorcido daquilo que somos quando esquecemos a empatia. Os concorrentes estão tão ocupados a tentar vencer pelo desgaste, que perderam a capacidade de criar laços verdadeiros seja com quem for, nem com a audiência”.
“Mas será que só eu estou cansada? Cansada de conflitos fabricados, de sarcasmos maldosos, de gritaria sem conteúdo? Será que ainda se lembram que o público também gosta de se emocionar com a ternura? Com a amizade? Com a bondade?”, questionou. “(…) As audiências estão a cair porque os concorrentes esqueceram-se de ser humanos. De ser gente. De ser luz uns para os outros. De serem reais”, acrescentou.
Na última edição da Nova Gente, Susana Dias Ramos voltou à carga: “(…) Os concorrentes foram repreendidos em gala – e com justiça, por aquele que eu considero o melhor apresentador para este programa [Cláudio Ramos], pela forma com que sempre entregou o corpo às balas por cada um dos concorrentes. Senti-lhe desilusão. Porque o Big Brother que agora temos já não é feito de sonhos partilhados ou de amizades improváveis. É um campo de batalha. Um ringue onde a palavra de ordem é ferir primeiro. Rir juntos? Dançar juntos? Partilhar um pequeno-almoço sem arremessar veneno? São memórias distantes, quase folclóricas. Mas como é que chegámos aqui?”.
“Cá fora, a sociedade mudou. As redes sociais tomaram-se arenas de julgamento e exposição. Tudo é comentado, criticado, escalado. Dentro da casa, os concorrentes acreditam que a polémica é o único bilhete válido para a sobrevivência mediática. Jogar o jogo, hoje, significa ser desagradável. Significa ser o mais alto, o mais agressivo, o mais insuportável. Acreditam que o entretenimento mora na destruição – e não na construção. O problema? É que se esqueceram do que realmente faz um bom reality: a capacidade de nos espelharmos, de nos emocionarmos, de sentirmos que, no meio do caos, ainda existe espaço para a bondade. Um reality sem alma é só um espelho quebrado. E ninguém fica a ver o seu próprio reflexo partido durante muito tempo”, argumentou.
“O Big Brother é feito de conflitos, sim, mas também de reconciliações. De lágrimas, mas também de gargalhadas. De quedas, mas também de vitórias humanas. Quando isso desaparece, o que sobra é só barulho. Cansaço. Indiferença. Talvez ainda haja tempo. Tempo para recordar que não é a agressividade que marca. É a autenticidade. Não é a mágoa que prende o público. É a emoção sincera, aquela que nos faz rir e chorar sem filtros. Talvez alguns concorrentes percebam que o verdadeiro jogo é mais bonito – e infinitamente mais difícil: ser humano num mundo que te desafia a deixar de o ser”, rematou.
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