Depois de Maria Botelho Moniz, Nuno Azinheira foi a mais recente figura pública a ser vítima de body shaming…
Joaninha Sousa Botelho, do jornal Tal & Qual, escreveu: “E o que terá passado pela cabeça do queridíssimo Nuno Azinheira para nos presentear com as suas elegantes fotos em tronco nu ao sol do Algarve? Credo!”.
“Querido, ao abrigo das regras de hoje em dia, tenho a dizer que o menino está magnífico, nem gordo, nem magro, antes pelo contrário, mas não leve tão a peito os novos tempos e use mas é uma camisinha às flores, que lhe fica lindamente e fica sempre ótima na praia. Seu magano…”, acrescentou.
Depois de ter sido chamado de “cobarde” por Léo Caeiro na CMTV e de ter trocado algumas mensagens com Nuno Azinheira, Nuno Markl fez uma publicação no Instagram sobre o assunto: “O meu nome é Nuno Markl e sou chamado de gordo – e variações disso – quase todos os dias por estas redes. Não me afecta muito; reconheço que devia comer menos pão, mas – não sei se estão a par disto – eu gosto muito de pão. Num mundo ideal, nem homens nem mulheres deveriam ser insultados com base no seu físico. Mas creio que já todos percebemos que este mundo não é ideal, muito pelo facto de a Humanidade ser, genericamente, má pessoa”.
“Porque é que é mais grave quando se insulta uma mulher com base nisso? Porque a verdade é que nós, homens, temos um confortável lugar de privilégio. Nós tendemos a “envelhecer bem”. Os grisalhos tendem a ficar “um charme”. As mulheres – sobretudo as que têm trabalhos públicos e mais concretamente na televisão – estão sempre debaixo de um escrutínio do qual nós, homens que trabalhamos na televisão, nos safamos sempre. Nós podemos ser grisalhos e gordos na TV; às mulheres a pressão – por vezes alvo de crónicas de profissionais da imprensa – para que sejam esbeltas e jovens é incomparavelmente maior e mais cruel. E é por isso que quando alguém escreve o que se escreveu sobre a Maria Botelho Moniz há umas semanas várias pessoas manifestaram o seu apoio para com ela, e quando se escreve o que se escreveu sobre o Nuno Azinheira (e que foi incomparavelmente mais doce), o mundo tende a seguir o seu caminho. Troquei umas mensagens com o Nuno sobre isto. Ele não deu grande importância. Eu também não“, acrescentou.
“Agora se sou cobarde? Eh pá, sou: a mim não me apanham a fazer saltos de paraquedas, bungee jumping e montanhas russas. Juro que me borro todo“, rematou o radialista e humorista.
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