Nuno Santos foi castigado com oito jogos de suspensão. Em causa estão os ferimentos causados a dois adeptos após ter partido um vidro no jogo da Supertaça frente ao Futebol Clube do Porto.
Durante os festejos de um dos golos do Sporting, Nuno Santos, que viu este jogo da bancada, partiu um vidro de proteção do camarote onde estava a comitiva do Sporting e dois adeptos do Sporting, precisamente pai e filha, acabaram feridos. A adepta sofreu cortes na cabeça e teve de ser levada para o hospital de Aveiro, onde se disputou esta partida.
Diz o acórdão que Nuno Santos contactou o pai da adepta, pediu desculpa e disse também que assumia tudo aquilo que precisassem. O acórdão refere ainda que o vidro foi partido com o pé, o pé de Nuno Santos, que vai assim cumprir a suspensão enquanto recupera da rutura de ligamentos que sofreu no joelho direito.
No ‘Record na Hora’ do Canal Now, Bernardo Ribeiro está algo confuso com esta decisão, “é um tema que eu acho que mistura a variante desportiva com a variante cível e sobre o qual tenho dúvidas, ainda não consegui decidir-me sobre, por um lado, se por um lado me parece que o castigo é pesado e fico sem saber se o decisor legislativo o faz pesado, porque sabe que isso não tem impacto nenhum no desempenho desportivo do Sporting, porque Nuno Santos, como sabemos, está infelizmente lesionado para muitos meses.”
Ainda referiu, “acho que era um caso cível do ponto de vista disciplinar e judicial. Assim, tendo acontecido o que aconteceu, tenho sinceras dúvidas do que pensar. Preciso de pensar um pouco mais, porque, por um lado, acho que tem que haver prevaricador, tem que haver pena e tem que haver castigo. Por outro lado, não sei se estamos aqui a caçar o prevaricador, se este prevaricador é o único que deve ser caçado neste tema, não sei.”