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O choque da morte de Francisco Adam. Diogo Valsassina quis desistir dos ‘Morangos com Açucar’

‘Dino’, faleceu a 16 de abril de 2006 num acidente de automóvel...

Francisco Adam, o eterno ‘Dino’, faleceu a 16 de abril de 2006, há 18 anos, num trágico acidente de viação. Tinha 22 anos.

Diogo Valsassina esteve hoje à conversa com a Maria Botelho Moniz, e falou nesta perda que chocou todos e revelou que queria sair dos Morangos com Açúcar.

“O Adam era uma pessoa muito, mesmo muito especial. Eu era muito amigo dele, eu gostava muito dele, e tenho uma pena terrível, porque eu tenho a certeza que ele hoje seria…Eu penso nisso montes de vezes. Eu penso nisso montes de vezes. Penso mesmo nisso montes de vezes.”, começou por dizer, visivelmente emocionado.

Diogo Valsassina admite que semp
Diogo Valsassina

Acaba por explicar, “eu acho que ele teria sido, mandaria isto tudo. Sabes? Porque ele tinha, ele tinha essa coisa. O Adam tinha uma coisa especial que tu não podes identificar bem o que é que é. Sabes quando tu… aquela coisa que se fala muito dos castings e de atores e de, coisa que tu olhas… ‘Ah, aquilo tem aquela… Aquela estrelinha’.  Ele tinha isso tudo, e depois era… Pá, depois era um gajo incrível. Era um gajo incrível.”

Passar por todo este processo de luto foi um choque e até quis desistir dos Morangos, “Foi muito complicado, para começar a notícia foi um choque, não é? Porque ninguém estava à espera, eu tinha falado com ele na noite anterior, era para ter estado com ele na noite anterior, não aconteceu porque eu tinha estado a gravar e ele não. De repente uma chamada. ‘Como assim?’ Eu estava sozinho. Falámos uns com os outros. E nós fomos o suporte uns dos outros.”

Acaba por destacar o apoio de pessoas mais velhas, “porque toda a gente gostava do Adam, toda a gente gostava do Francisco, perdê-lo foi uma facada terrível. Foi arrancarem um bocado de nós, na altura, obviamente., mas nós apoiámos-nos uns aos outros, mais uma vez aí foi muito importante a presença de pessoas mais velhas, como, por exemplo, a Inês Castelo Branco, como o Paulo Rocha.”

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