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O “veneno” das más companhias: A morte da Bruna “original” na Casa dos Segredos

Diana Lopes não tem dúvidas: a aproximação a Dylan e Bruno foi o "suicídio" de Bruna no jogo. "Tinha tudo nas mãos para ser excelente."

No “Diário” da Casa dos Segredos, a análise de Diana Lopes à trajetória recente de Bruna foi tudo menos morna.

Diana Lopes dissecou o que considera ser um percurso «ladeira abaixo», e principalmente devido ás novas companhias. “Eu acho que a Bruna esta semana pensou, eu quero ir ladeira abaixo e foi, sempre em frente, sem medos. Vi uma Bruna completamente diferente daquilo que era a Bruna nas primeiras semanas. Acho que a Bruna tinha tudo nas mãos dela para ser uma excelente concorrente,” lamentou Diana.

O ponto de viragem, segundo ela , é claro: a aproximação a Dylan e Bruno. Diana Lopes recorreu àquela velha máxima de que “diz-me com quem andas”, sugerindo que a envolvência com os colegas está a ter um custo elevado para o jogo individual de Bruna.

A nortenha, vê uma dinâmica de grupo tóxica, onde os elementos se potenciam pela negativa, “Eu acho que nós também acabamos por ser um bocadinho daquilo que nos rodeia. E a verdade é que aqueles acabam por se influenciar pela negativa, uns impulsionam os outros, acabam por puxar o pior lado uns dos outros,” explicou.

O que mais parece custar a Diana Lopes é a perda da Bruna “original” do programa. Ela descreve uma concorrente que, sem precisar de ser protagonista 24 horas por dia, dominava os momentos-chave do jogo com uma clareza impressionante, “E a verdade é que a Bruna não precisava de estar vinculada a nenhum dos grupos. Ela sempre foi uma concorrente neutra, não era uma concorrente que distribuía jogo durante o dia, mas quando chegava às dinâmicas, às galas, aos especiais, ela estava bastante presente, super assertiva, muito oportuna, muito objetiva,” recordou.

Diana enfatizou que a força de Bruna residia precisamente nessa capacidade de análise, que agora parece ter-se diluído, “Às vezes tu não precisas de muito mais quando és uma concorrente que faz leituras incríveis e quando é preciso mostrar o ponto, ela está lá e conseguia mostrá-lo da melhor forma. Fazia leituras que até a mim me chocavam vistos de fora.”

Depois toca no grupo está Dylan. Contudo, Diana Lopes faz uma análise da situação, desviando o foco da culpa do concorrente para a própria casa, que o terá elevado a um estatuto que ele agora apenas “usufrui”, “mas lá está ali um membro do grupo, que é o Dylan. E atenção, eu não culpabilizo o Dylan por isso, porque eu acho que o Dylan está a usufruir do lugar em que o colocaram. Não foi ele que se colocou nesse lugar, foi toda a casa que o colocou num pedestal.”

Para solidificar este ponto, Diana citou a ex-concorrente Lídia, que confirmou a perceção interna do jogo, “Nós recentemente tivemos aqui a Lídia e a própria Lídia acaba por partilhar conosco que lá na casa acham que ele é um concorrente fortíssimo e possivelmente um finalista já. E estamos a falar de um mês e uma semana de programa.”

No fundo, Diana Lopes pinta o retrato de uma concorrente (Bruna) que trocou uma estratégia de sucesso, baseada na assertividade e independência, pela segurança de um grupo, acabando por se perder na sombra de um “finalista” criado pela própria casa.

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