Jorge Gabriel concedeu uma entrevista exclusiva a Nuno Azinheira para a revista Nova Gente desta semana.
Questionado sobre os famigerados “ordenados milionários” na RTP, o apresentador reagiu: “Se entram em algum lado, no meu bolso não é. (…) Há, de facto, esse carimbo que os profissionais da RTP têm sobre si. Um carimbo injusto e inverosímil. Mas é um assunto em que eu não penso muito, porque não invejo os ordenados de ninguém”.
“(…) Eu sei o meu ordenado. Não sei o ordenado dos outros, nem tenho de saber. Além disso, a RTP é uma empresa pública e a SIC e a TVI são privadas. Mas a crer nos números que são avançados pela Imprensa, a comparação dá-me vontade de sorrir. E, portanto, a única coisa que me apetece fazer é desafiar quem fala desses supostos ordenados milionários, e quem escreve sobre eles de uma forma errada, e na maior parte das vezes demagógica, que venha fazer o nosso trabalho”, acrescentou.
Jorge Gabriel está na estação pública desde 2002 e confirma que o seu ordenado já sofreu muitos cortes: “O meu e o de todos os meus colegas. Ganho hoje bastante menos do que ganhava quando fui para lá. Sendo certo, e convém reforçar isto, para que não sejamos injustos e não percamos a noção do País em que vivemos, sabemos que os profissionais de televisão ganham mais do que a maior parte do público que nos vê. Mas também dão muitos milhões a ganhar”.
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