BB2020

Pedro Alves explica homofobia em conversa com Edmar

Concorrente tentou explicar o contexto da frase que, inevitavelmente, marcou a sua apresentação

Sou um bocadinho homofóbico” foi a frase de Pedro Alves, ainda durante a fase de audições para o Big Brother 2020, que gerou uma enorme polémica.


Agora, já dentro da ‘casa’, o jovem, em conversa ocm Edmar – que é assumidamente homossexual – tentou explicar-se: “Não tenho mesmo nada contra os homossexuais. Tenho amigo homossexuais. Eu já fui um pouco homofóbico por causa de uma situação que se passou comigo. Interiorizei que aquilo podia ser um bocadinho de homofobia” referiu Pedro, que de imediato foi questionado por Sandrinha, sobre se “lhe fizeram alguma coisa.

“Há uns tempos, recebi muitas mensagens. Não estou a falar de mensagens do género ‘és bué jeitoso’, porque eu recebi essas e agradeci. Perguntavam-me qual era a minha orientação sexual e eu dizia e eles respeitavam. Anteriormente, recebi muitas mensagens mesmo… para lá da linha do normal. Eu, claro, não respondia. No final, complementaram com uma fotografia do orgão”


Nessa situação em concreto, o jovem de 25 anos, diz ter fiicado mesmo em choque: “Ei, meu. Quando eu vejo aquilo… Sabes o que é sentir uma revolta? Bloqueei. Já devia era ter bloqueado quando recebi as mensagens. Tinha, para aí, 20 mensagens. Eu não respondia e ele… envia-me uma foto.”

Na sequência da conversa, Pedro Alves diz que nesse momento, conseguiu colocar-se na posição das mulheres que são alvo de assédio: “Aí senti quando uma mulher é apreciada pelos ‘trolhas’, por exemplo. Não estou a criticar os trolhas, mas estou a falar daquelas pessoas que mandam aqueles piropos e assim. Eu senti o que elas por vezes podem sentir. Porque isso não acontece só por ser homossexual. Acontece, se calhar, todos os dias na nossa sociedade. E, às vezes, sem querer, uma pessoa com um piropo pode mesmo ofender a outra pessoa”

Por fim, Pedro diz que não contou essa episódio aos amigos com medo de ser gozado: “Foi uma cena sobre a qual eu nunca tive à-vontade sequer de falar com quase ninguém, porque eu sentia-me bué mal e tinha medo e vergonha de ser motivo de chacota.


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